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Sob clima de desconfiança, Luna e Silva assume amanhã na Petrobrás

Após escalada de críticas do presidente Bolsonaro aos aumentos de combustíveis e demissão brusca de Roberto Castello Branco, general será confirmado novo presidente da estatal

Christina Lemos|Do R7

General Luna e Silva, escolha de Bolsonaro para comandar a Petrobrás
General Luna e Silva, escolha de Bolsonaro para comandar a Petrobrás General Luna e Silva, escolha de Bolsonaro para comandar a Petrobrás

Está marcada para amanhã a assembléia geral de acionistas da Petrobrás que deve confirmar o nome do general, ex-ministro da Defesa e ex-diretor da Itaipu Binacional, Luna e Silva, para o cargo de presidente da Petrobrás - mas o ambiente que antecede a troca de comando na estatal não é tranquilo. Quase dois meses depois da brusca demissão de Roberto Castello Branco, em 19 de fevereiro, o presidente Bolsonaro tem reiterado críticas cada vez mais duras à política da estatal para os preços dos combustíveis. Ainda não se sabe que tipo de ajuste será promovido pelo general, que assume sob o olhar de desconfiança do mercado. O temor é que uma intervenção acabe por afetar a saúde financeira da empresa.

Na última quarta-feira, o Bolsonaro voltou à carga contra aumentos de preços ditados pela Petrobrás, desta vez, sobre o gás natural: "É inadmissível se anunciar agora, o velho presidente [da Petrobras] ainda, um reajuste de 39% no gás. É inadmissível. Que contratos são esses? Que acordos foram esses? Foram feitos pensando no Brasil, num período de três meses?”, declarou, para, em seguida, reiterar que não pretende interferir na gestão da empresa. “Não vou interferir, a imprensa vai dizer o contrário”, afirmou.

Também nesta segunda ocorrerá a definição dos novos integrantes do Conselho de Administração da Petrobrás. Com o fim do mandato de Castello Branco, a troca é obrigatória. Também neste caso o ambiente não é pacífico. Dos 11 nomes indicados para assumir os postos do Conselho de Administração, dois foram considerados impedidos, por terem atuado recentemente em empresas que têm interesses ou relação direta com a Petrobrás. São eles, Márcio Andrade Weber, indicado pela União para o Conselho, e Pedro Rodrigues Galvão de Medeiros, ex-diretor do Citibank. Os nomes de outros 5 indicados também enfrentam ressalvas.

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