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Notas antigas de real vão sair de circulação; saiba como identificar

Cédulas de R$ 2, R$ 5, R$ 10, R$ 20, R$ 50 e R$ 100, produzidas entre 1994 e 2010, serão recolhidas, mas continuam valendo

Conta em Dia|Ana VinhasOpens in new window

Notas da primeira família do real serão recolhidas ALOISIO MAURICIO/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO - 12.06.2024

O Banco Central vai tirar de circulação as notas antigas de real. Elas fazem parte da primeira geração das cédulas de R$ 2, R$ 5, R$ 10, R$ 20, R$ 50 e R$ 100, produzidas entre 1994 e 2010, ao substituir o cruzeiro real. Essas cédulas não vão perder o valor. Por isso, quem tiver poderá usá-las normalmente.

“Importante salientar que essas notas permanecem com o seu poder de compra, e a população pode continuar utilizando-as normalmente nas suas transações diárias, tanto para pagamentos como recebimentos”, afirma o Banco Central em nota.

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As cédulas vinham sendo recolhidas conforme sofriam desgaste. Assim, as notas da segunda família, lançadas em 2010, serão predominantes, já que trazem elementos de antifalsificação mais modernos e tamanho diferenciado conforme o valor.

O BC explica que foi publicada uma instrução normativa para orientar a rede bancária sobre o encaminhamento das cédulas da primeira família do real. O objetivo é que as instituições financeiras, ao receberem essas cédulas, as encaminhem para a substituir a notas desgastadas por novas.


Passados mais de 12 anos do lançamento das cédulas da segunda família do real, o meio circulante ainda conta com a participação de 3% de notas da primeira família. Considerando o tempo de vida útil destas cédulas, é de se supor que suas condições físicas não estejam adequadas à circulação.

(Assessoria de imprensa do Banco Central)

Cédulas em condições não adequadas prejudicam, principalmente, nas operações de equipamentos bancários, como caixas eletrônicos, máquinas contadoras ou selecionadoras. “Cédulas desgastadas e em mau estado também dificultam o reconhecimento de seus elementos de segurança por parte da população”, conclui o BC.

Saiba identificar as cédulas da primeira família do real

Marca-d’água

Segure a nota contra a luz e veja aparecer uma figura. Nas notas de R$ 5 e R$ 10, dá para ver a Bandeira Nacional. Na de R$ 2, a tartaruga e o número 2. Na de R$ 20, o mico-leão-dourado e o número 20. E nas de R$ 50 e R$ 100, a efígie da República.


Segure a nota contra a luz e veja aparecer uma figura Reprodução/Banco Central

Imagem do BC

Coloque a nota deitada, com o canto esquerdo voltado para você. Vão aparecer as letras BC, que estavam escondidas. Nas notas de R$ 2 e R$ 20, elas devem ficar deitada de frente para você.

Coloque a nota deitada e veja aparecer as letras BC Reprodução/BC

Alto-relevo

Passe o dedo sobre algumas áreas da nota e sinta o alto-relevo.


Passe o dedo e sinta o alto-relevo Reprodução/BC

Faixa holográfica

Só está presente nas notas de R$ 20. Ao movimentar a nota, aparecem na faixa brilhante as figuras do mico-leão-dourado e o número 20, em três tamanhos.

Ao movimentar a nota, aparece figura do mico-leão Reprodução/BC

Registro coincidente

Segure a nota em direção à luz e você verá que o desenho das armas nacionais aparece completo. As partes impressas no verso casam certinho com as da frente.

Ao segurar a nota em direção à luz, desenho aparece Reprodução/BC

Nota de ‘plástico’

Também sairá de circulação a rara nota de R$ 10 “de plástico”, feita em polímero e lançada em 2000 em razão da celebração dos 500 anos de Descobrimento do Brasil. A nota já virou item de colecionador.

Histórico

O lançamento das notas de real foi no dia 1º de julho de 1994, para substituir o cruzeiro real, com a entrada do Plano Real. Foram criadas cédulas de R$ 1 (que deixou de ser produzida em 2005), R$ 2, R$ 5, R$ 10, R$ 20, R$ 50, e R$ 100, todas trazendo imagens de animais.

Já a segunda família do real, que passou a circular em 2010, manteve as imagens dos bichos, mas trouxe outros elementos gráficos e de segurança mais modernos.

A última nota de real lançada foi a de R$ 200, com a imagem do lobo-guará, em setembro de 2020.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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