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Preço do arroz sobe e impacta a cesta básica de 15 capitais, diz Dieese

Variações foram de 1,05%, em Recife, a 16,73%, em Vitória; comparando a maio do ano passado, alta chegou a 42,43%, em Belo Horizonte

Conta em Dia|Ana VinhasOpens in new window

Consumidora pesquisa preço do arroz em supermercado EDUARDO RODRIGUES/AGÊNCIA PIXEL PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO - 06.06.2024

Após o estado de calamidade no Rio Grande do Sul, provocado pelas enchentes, o preço do arroz aumentou em maio e impactou a cesta básica de 15 das 17 capitais pesquisadas pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). As variações foram de 1,05%, em Recife, a 16,73%, em Vitória, neste período. O preço médio do quilo do arroz só não teve alta em Natal (RN) e Goiânia (GO).

Comparando a maio do ano passado, todas as cidades tiveram taxas acumuladas positivas, as maiores em Belo Horizonte (42,43%) e Vitória (41,51%). Segundo o Dieese, como o Rio Grande do Sul é o estado brasileiro com maior produção de arroz, as enchentes reduziram a oferta.

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Nesta quinta-feira, o governo federal iniciou a compra do produto importado. A realização do ato chegou a ser cancelada após decisão liminar, que acabou sendo derrubada.

Foram comercializadas 263,3 mil toneladas do produto, o que representa 88% do volume estimado inicialmente. O valor movimentado no leilão foi de R$ 1,3 bilhão, segundo a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento).


O arroz chegará ao consumidor final por, no máximo, R$ 4 o quilo e deve ser entregue até 8 de setembro. O produto será distribuído para 21 estados do país. Recife, capital de Pernambuco, vai receber o maior volume, de 30 mil toneladas.

As despesas para a aquisição do arroz estão limitadas a R$ 1,7 bilhão, e os custos de equalização de preços para venda do produto são de até R$ 630 milhões.


Em maio, o governo autorizou, em caráter excepcional, a importação de até um milhão de tonelada de arroz beneficiado ou em casca para recomposição dos estoques públicos.

Cesta básica


Segundo o Dieese, entre abril e maio, a alta da cesta básica foi mais forte em Porto Alegre (3,33%), Florianópolis (2,50%), Campo Grande (2,15%) e Curitiba (2,04%). Já as principais quedas foram registradas em Belo Horizonte (-2,71%) e Salvador (-2,67%).

São Paulo foi a capital onde o conjunto dos alimentos básicos apresentou o maior custo (R$ 826,85), seguida por Porto Alegre (R$ 801,45), Florianópolis (R$ 801,03) e Rio de Janeiro (R$ 796,67).

Nas cidades do Norte e do Nordeste, onde a composição da cesta é diferente, os menores valores médios foram registrados em Aracaju (R$ 579,55), Recife (R$ 618,47) e João Pessoa (R$ 620,67).

A comparação dos valores da cesta, entre maio de 2023 e 2024, mostrou que quase todas as cidades tiveram alta de preço, exceto Goiânia (-0,05%). As elevações variaram entre 2,53%, em Vitória, e 6,84%, em João Pessoa.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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