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Programa de gás gratuito com voucher para retirada do botijão será lançado nesta semana

Em vez de repassar dinheiro, novo programa vai distribuir tíquetes, que garantem o GLP para 15,5 milhões de famílias

Conta em Dia|Ana VinhasOpens in new window

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Depósito de botijões de gás de cozinha
Depósito de botijões de gás de cozinha Dirceu Portugal / Foto Arena /Estadão Conteúdo - 18/05/2023

O governo federal vai lançar nesta semana o novo programa para garantir gás de cozinha gratuito a famílias de baixa renda. O Gás do Povo vai substituir o Auxílio Gás e ampliar o número de pessoas beneficiadas, de 5,1 milhões para 15,5 milhões.

A informação foi dada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em entrevista ao programa Balanço Geral, da TV Record Minas, na última quinta-feira (28).


No novo formato, em vez de repassar o valor do gás de cozinha para as famílias, o programa vai distribuir vouchers vinculados ao CPF do beneficiário para a retirada gratuita do botijão de 13 quilos nas distribuidoras.

Com isso, o benefício será exclusivo para a compra do gás, sem desvio para outros fins. O preço de referência será fixo por estado.


O programa prevê a distribuição de até seis botijões por ano para famílias com três ou mais pessoas e até quatro botijões por ano para núcleos de duas pessoas.

Atualmente, a cada dois meses, as famílias de baixa renda, cadastradas no CadÚnico, recebem cerca de R$ 108, equivalentes à média nacional do valor do botijão de 13 kg.


Pobreza energética

O novo programa atende reivindicações do setor de distribuição do GLP, que reclamava que o recurso repassado era gasto com outras coisas e não combatia à pobreza energética.

Segundo a EPE (Empresa de Pesquisa Energética), a lenha representou 25% do consumo de energia nas residências em 2022, mesmo percentual de 2021. Já a utilização do gás de cozinha (GLP) baixou de 25%, em 2021, para 23% em 2022.


Quem tem direito?

O Gás do Povo será destinado a famílias com renda igual ou inferior a meio salário mínimo, cuja renda per capita (por pessoa) é de, no máximo, R$ 218 por mês.

É preciso estar inscrito no CadÚnico (Cadastro Único para benefícios do governo), feito por meio das prefeituras.

Para se inscrever, basta ir pessoalmente em um CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) ou outro posto de atendimento do município. O cadastro é gratuito.

Em 2026, estão previstos R$ 13,6 bilhões em recursos para o programa.

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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