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Não importa a renda, inflação preocupa brasileiros

Insegurança quanto aos rumos do país e alta do dólar são alguns fatores que influenciam os consumidores. Veja algumas dicas para driblar a crise

Economia em cinco minutos|Karla Dunder, do R7

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Inflação individual deve ser levada em consideração para calcular orçamento doméstico
Inflação individual deve ser levada em consideração para calcular orçamento doméstico

Quem nunca passou as compras no caixa do supermercado e levou um susto? Preços mais altos são uma realidade e preocupam os brasileiros.

De acordo com estudo do IBRE-FGV, a expectativa dos consumidores brasileiros para a inflação nos próximos 12 meses passou de 5,4% em julho para 5,7%, o maior valor registrado desde dezembro de 2017.


A greve dos caminhoneiros, que elevou os preços de alguns produtos em maio e junho, somado ao aumento da tarifa de luz, gás e gasolina e a alta do dólar preocupam o consumidor.

"As pessoas estão inseguras quanto ao cenário econômico e político e isso se reflete nos hábitos de consumo", explica Viviane Seda, coordenadora da Sondagem do Consumidor do FGV IBRE. De acordo com a pesquisadora, as pessoas estão mais cautelosas quanto às compras e gastos.


"A alta do dólar também interfere nessa expectativa até porque muitos produtos agrícolas e insumos tem o valor em dólar e, sim, é possível que a curto prazo os preços subam", diz Viviane. A pesquisa foi realizada com consumidores de sete capitais e de diferentes faixas de renda. "Observamos que o aumento da inflação é uma preocupação de todos."

Inflação baixa não significa preços em queda


Inflação

Inflação é um aumento geral do nível de preços. Na média, o preço de produtos e serviços sobe, mas o salário não acompanha. O resultado é que o poder de compra fica menor. Inflação baixa não significa que os preços não estão subindo, significa que estão subindo em um ritmo menor.


Também vale ressaltar que a inflação é sentida de maneira diferente pelas pessoas. Para calcular a inflação, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) definiu uma cesta de produtos e serviços e a cada mês compara esses preços com relação ao mês anterior. Um jovem solteiro terá gastos diferentes de uma família com quatro pessoas.

Vale observar os gastos mensais e comparar com o mês anterior para saber se houve um aumento do custo de vida.

E como driblar a inflação? Confira algumas dicas:

- Inevitável comparar preços dos produtos antes de comprar. A variação é grande, vale aproveitar as promoções e descontos.

- Fuja dos juros: os juros cobrados principalmente no cartão de crédito e no cheque especial ultrapassam os 300% ao ano.

- Anote todos os seus gastos em uma planilha, aplicativo ou mesmo no velho caderninho. Dinheiro gasto com o cafezinho, por exemplo, somam um montante no fim do mês. Confira o gasto com energia elétrica e água, veja a existência de vazamentos ou mudanças de hábito que possam reduzir o consumo.

- Não compre por impulso. Pesquisar e avaliar se realmente precisa daquilo ajudam a proteger o bolso.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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