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O que esperar do emprego em 2018?

Entenda por que este ano o país deve voltar a criar postos de trabalho com carteira assinada.

Economia em cinco minutos|Richard Rytenband

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O CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgou hoje (26) que o Brasil perdeu 20.832 empregos com carteira em assinada em 2017, sendo este o terceiro ano consecutivo em que vagas são fechadas no país. Em dezembro de 2017 o país fechou 328.539 vagas formais, resultado expressivo, mas um pouco melhor do que em 2016 quando foram destruídos 462.366 postos de trabalho.

Mas, o que esperar do emprego em 2018?


Para responder esta pergunta, o primeiro passo é entender que há uma relação direta da velocidade do PIB (Produto Interno Bruto) com a criação de postos de trabalho com carteira assinada, ou seja, se a economia vai bem e cresce novos empregos são criados, da mesma forma que o inverso é verdadeiro e uma recessão destrói.

O gráfico elaborado pelo Instituto Mercado Popular permite uma visualização didática deste processo com o PIB real (em vermelho) e a criação de empregos formais (em preto).


Para 2018 a expectativa é que o PIB volte a crescer cerca de 3%, um patamar que permitirá finalmente que novos empregos com carteira assinada sejam criados no país.

Esse crescimento da economia será sustentável?

Depende. Para que a economia continue crescendo nos próximos anos duas condições mínimas são necessárias: a responsabilidade fiscal e a melhora no ambiente de negócios, ou seja os governantes precisam entender de uma vez que não é viável gastar mais do que se arrecada e ao mesmo tempo não podem atrapalhar quem quer produzir no país. Caso contrário, a recuperação econômica pode se transformar em mais um voo de galinha.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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