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Luiz Fara Monteiro

ATR 72-500: avião turboélice que caiu em Vinhedo é usado em rotas regionais onde jatos têm dificuldades

Voo da VOEPASS (antiga Passaredo) transportava 62 pessoas

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ATR 72-500: avião desse modelo caiu no interior de São Paulo Reprodução/Aeroin

O acidente com o voo 2283, da VOEPASS (a antiga Passaredo), que saiu de Cascavel (PR) com direção a Guarulhos (SP), aconteceu em um ATR 72-500, de prefixo PS-VPB. O avião, com 62 pessoas a bordo (quatro tripulantes e 58 passageiros), caiu na cidade de Vinhedo, no interior de São Paulo.

A Defesa Civil confirmou quatro mortes. Ainda não há notícias de sobreviventes. As causas do acidente estão sendo investigadas.

O ATR 72-500 é um avião turboélice bimotor de médio porte, amplamente utilizado no mercado de aviação regional. Desenvolvido pela Avions de Transport Régional (ATR), uma parceria entre as fabricantes Aérospatiale, da França, e Aeritalia, da Itália, o modelo é uma evolução do ATR-42 e tem sido produzido em larga escala desde os anos 1980.

Projetado para operar em rotas domésticas, o ATR 72-500 atende especialmente a regiões com infraestrutura aeroportuária limitada, como a cidade de Cascavel. Com capacidade para pousar em pistas curtas e realizar decolagens em condições adversas, ele se destaca pela eficiência em locais onde aeronaves a jato teriam dificuldades.


No Brasil, além da VOEPASS o modelo também é utilizado pela Azul Linhas Aéreas.

Um dos grandes diferenciais do ATR 72-500 é o seu design adaptado para operações regionais. A aeronave possui uma porta de carga na lateral esquerda, que facilita a movimentação de encomendas, otimizando as operações logísticas. Além disso, suas asas altas e hélices de grandes dimensões – com um diâmetro superior ao da própria fuselagem – permitem um desempenho robusto em pistas de até 1.850 metros de comprimento.


O modelo também se destaca pelo baixo consumo de combustível. Em um voo de 225 km, o ATR 72-500 consome cerca de 708 quilos de combustível em pouco mais de uma hora de viagem, tornando-o uma opção econômica para voos curtos. A cabine da aeronave é equipada com os mesmos sistemas eletrônicos modernos encontrados em aviões a jato, garantindo conforto e segurança aos passageiros.

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