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Luiz Fara Monteiro

Azul e grupo proprietário da GOL selam fusão entre aéreas

Memorando de entendimento foi assinado nesta quarta-feira (15). Processo depende de aprovação do CADE e da Anac

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Azul e Gol: fusão Vinicius Magalhaes

A Azul Linhas aéreas e o Grupo Abra, dono da GOL Linhas Aéreas anunciaram nesta quarta-feira um memorando de entendimento (MoU) que poderá levar à fusão e operação conjunta das duas marcas. As conversas entre as companhias aéreas duraram mais de um ano, como informou o blog em 26 de junho de 2023. A iniciativa foi encorajada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que foi informado da intenção em meados de 2024 por John Rodgerson, CEO da Azul. Para que o memorando passe a valer, é necessária aprovação da Anac, a Agência Nacional de Aviação Civil e do CADE, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica.

A conclusão do processo de recuperação judicial o qual a GOL está submetida também será levado em conta para a concretização do memorando.

O MoU, que inclui acordos de governança e estrutura de capital, formaliza a intenção da Azul e da Abra de avançar com os próximos passos em uma combinação de seus negócios e marca o início do processo de aprovações regulatórias, como informa o Aero Magazine.


Segundo o acordo, haverá a combinação dos serviços ofertados entre a Azul e da Gol, que complementará os serviços já ofertados entre as companhias.

Com os serviços somados, a Azul e a Gol contam com aproximadamente 90% de rotas complementares e não sobrepostas. Embora o MoU preveja a unificação da estratégia, espera-se que as companhias aéreas mantenham seus certificados operacionais, mantendo suas marcas e operações separadas.


“Essa combinação de forças proporcionaria a oportunidade de fortalecer o setor, aumentando o número de voos oferecidos, alcançando mais de 200 cidades atendidas no Brasil e a capacidade de competir em um setor altamente globalizado”, afirma o CEO da Azul, John Rodgerson.

As partes concordaram com um princípio comercial segundo o qual qualquer combinação resultará em um nível de alavancagem líquida da entidade combinada que será, no mínimo, comparável ao nível de alavancagem líquida da Gol no momento da Operação e após a consumação de seu plano de reorganização.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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