Mãe processa companhia por R$ 26 mi após reação alérgica da filha em voo
Mãe alega que a tripulação foi avisada repetidas vezes sobre alergia da filha de três anos

O valor é de US$ 5 milhões (aproximadamente, R$ 26 milhões), esse é o montante que uma mãe exige da Qatar Airways, na Justiça americana, alegando que sua filha de três anos sofreu uma reação alérgica com risco de vida.
O caso aconteceu a bordo de um voo de Washington Dulles (IAD) para Doha (DOH) após receber uma barra de chocolate de um membro da tripulação.
Segundo o Aviation 24, o processo contra a companhia aérea do Catar foi instaurado em 31 de outubro de 2025 no Tribunal Distrital dos Estados Unidos para o Distrito Leste da Virgínia.
De acordo com os autos, Swetha Neerukonda, da Carolina do Norte, informou repetidamente à tripulação de cabine que sua filha era seriamente alérgica a produtos como o supostamente oferecido pelos comissários.
Enquanto a mãe se levantava brevemente para usar o banheiro, ela teria pedido a um membro da tripulação que ficasse de olho na filha e mencionou novamente as alergias.
Nesse momento, outra comissária de bordo teria entregado à criança uma barra de chocolate, que desencadeou uma reação alérgica grave.
Neerukonda afirma que, ao retornar e confrontar o membro da tripulação, este admitiu ter oferecido o lanche, mas pareceu ignorar suas preocupações. Momentos depois, a menina entrou em choque anafilático, o que levou sua mãe a administrar uma injeção de epinefrina (EpiPen).
O processo alega que nenhum anúncio médico foi feito a bordo para solicitar assistência aos passageiros.
Após aterrissar em Doha, os paramédicos examinaram a criança e a liberaram para um voo de conexão para a Índia, onde posteriormente ela sofreu uma reação alérgica secundária e foi hospitalizada em terapia intensiva por dois dias.
O processo busca indenização por danos físicos e emocionais, alegando que a Qatar Airways descumpriu seu dever de cuidado, apesar de avisos sobre a condição da criança. Alega também negligência nos procedimentos de resposta médica da tripulação e no manuseio de alérgenos conhecidos a bordo.
A Qatar Airways não apresentou uma resposta pública às alegações. O texto será atualizado, caso a companhia se manifeste.
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