Gás natural da Argentina: É bom e barato. Ideologia que nada!
Após assinatura de memorando no G20, Brasil, Argentina e Bolívia começam a colocar em prática contrato operação de Vaca Muerta
R7 Planalto|Do R7
Os avanços na cooperação energética entre Brasil, Argentina e Bolívia foram marcados pela assinatura do primeiro contrato operacional para o transporte de gás natural argentino, proveniente de Vaca Muerta (Argentina), ao território brasileiro.
A iniciativa é resultado direto dos Memorandos de Entendimento bilaterais firmados com Argentina e Bolívia recentemente. Vitória do G20.
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira comemorou: “Esse marco demonstra o compromisso do governo brasileiro em diversificar as fontes de energia e fortalecer a segurança energética do país. A integração com os nossos vizinhos sul-americanos é estratégica para atender às demandas da população e do setor produtivo, promovendo desenvolvimento econômico sustentável e geração de emprego e renda.”
Silveira ressaltou que o gás natural de Vaca Muerta, uma das maiores reservas de gás de xisto do mundo, irá contribuir para ampliar a competitividade da indústria brasileira, garantindo um insumo essencial com menor custo e maior previsibilidade.
Basta colocar na ponta do lápis a possibilidade de ter o gás mais barato por aqui. Hoje, o produto brasileiro custa algo entre US$ 14 e US$ 15 pelo metro cúbico. O gás argentino, atualmente, sai por um valor de US$ 7 a US$ 8.
Hoje, segundo o ministro, o gás brasileiro custa em torno de US$ 14,00 a US$ 15,00 por metro cúbico (m3), enquanto o da Argentina será importado por aproximadamente US$ 7,00 a US$ 8,00 por m3.
Visita argentina
Na segunda-feira (2), desembarcam no Brasil para uma reunião na Fiesp Karina Milei, irmã do presidente argentino, Javier Milei, e o ministro da economia do país, Luis Caputo. Vão tratar do acordo energético.
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