Governo acende sinal de alerta sobre ‘reações’ após violenta operação no Rio
Uma das orientações de auxiliares de Lula é de que o governo federal não tem condições de resolver o problema da violência do Rio
R7 Planalto|Do R7, em Brasília
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Apesar de o Palácio do Planalto descartar, por ora, a adoção de GLO (Garantia da Lei e da Ordem) para conter a crise com a megaoperação policial de combate ao Comando Vermelho no Rio de Janeiro, o alto número de mortes (64) acendeu um sinal de alerta no governo federal.
Existe a preocupação de que os índices de vítimas aumentem e que a crise reverbere de forma violenta nos próximos dias, com mais reações do tráfico atrapalhando o trânsito e interrompendo o funcionamento de serviços essenciais.
Após a reunião ministerial de emergência, o governo escalou Rui Costa (Casa Civil), Andrei Rodrigues (Polícia Federal) e Ricardo Lewandowski (Ministério da Justiça e Segurança Pública) para a comitiva enviada ao Rio, onde participarão de uma coletiva de imprensa ao lado do governador Claudio Castro.
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A tendência é que tentem pacificar a situação defendendo ações de planejamento integrado entre as polícias do Rio de Janeiro com Polícia Federal, Exército e Ministério da Justiça e Segurança Pública, mas apenas trocando informações de inteligência, sem interferência do governo federal.
Uma das orientações de auxiliares do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é de que o governo federal não tem condições de resolver o problema da violência do Rio, portanto, não deve puxá-lo para o colo do presidente a menos de um ano das eleições presidenciais.
Aliados aconselham o presidente a não politizar a crise contra o governador e apenas orientá-lo a encontrar uma saída para o problema.
Castro chegou a pedir desculpas à ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, após declarações consideradas desastrosas de que havia pedido ajuda ao governo.
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