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Governo tem proposta para profissionalizar o futebol feminino

Projeto de lei visa criar políticas públicas para o desenvolvimento e a profissionalização da modalidade; texto será enviado ao Congresso

R7 Planalto|Naira Trindade

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Ideia é profissionalizar o futebol feminino e formar gestoras para atuar na modalidade ABC do ABC

O governo federal vai enviar ao Congresso Nacional um projeto de lei que estabelece diretrizes para o fomento e proteção do futebol feminino no país.

A iniciativa propõe alterações nas Leis nº 14.193/2021 e nº 14.597/2023, colocando o desenvolvimento da modalidade como prioridade dentro da Política Pública Esportiva.


Entre as competências atribuídas ao Ministério do Esporte, destacam-se:

  • Promoção de condições para o crescimento do futebol feminino
  • Ações para inclusão da modalidade na formação esportiva de meninas e mulheres
  • Combate à discriminação e violência
  • Profissionalização das competições
  • Apoio às categorias de base
  • Participação feminina em cargos de gestão, arbitragem e direção técnica

Só atletas profissionais

A proposta ainda prevê limites para a presença de atletas não profissionais nas competições oficiais, além de estabelecer a obrigatoriedade de realização dos jogos em estádios com acesso ao público.


O texto determina a criação de um órgão específico para avaliar políticas públicas voltadas ao futebol feminino e a divulgação antecipada do calendário esportivo, com o objetivo de oferecer melhores condições para atletas e clubes.

O projeto também inclui mudanças na legislação vigente para permitir que Sociedades Anônimas do Futebol (SAF) atuem exclusivamente com futebol feminino em nível profissional. Além disso, reforça a necessidade de atendimento ginecológico, educação sobre gênero e sexualidade e igualdade de infraestrutura para atletas femininas durante a formação.

O Ministério do Esporte terá até seis meses para regulamentar a lei, com exceção das regras que limitam atletas não profissionais, cuja implementação ocorrerá em até um ano.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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