Planalto articula operação para manter Celso Sabino, apesar de pressão do União Brasil
Lula pediu que o ministro permaneça no cargo até entrega de obras da COP30 em Belém; partido cobra saída imediata
R7 Planalto|Do R7, em Brasília
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O Palácio do Planalto prepara uma estratégia para segurar Celso Sabino no comando do Ministério do Turismo, mesmo após o União Brasil exigir a saída dele da pasta.
Sabino anunciou nesta sexta-feira (26) que entregou carta de demissão a Lula, atendendo a uma decisão unânime do partido, tomada em 18 de setembro, que determinou a entrega dos cargos ocupados no governo.
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Apesar da medida, o ministro relatou ter recebido pedido do presidente para permanecer até a próxima quinta-feira (2), quando Lula participará da inauguração de obras da COP30 em Belém (PA).
“Tive uma conversa hoje com o presidente da República a respeito da decisão que meu partido, do qual sou afiliado, tomou, e cumpri o meu papel. Entreguei o cargo. E recebi do presidente Lula um pedido: na próxima semana o presidente estará no estado do Pará para inaugurar boa parte dessas obras [da COP30] e ele pediu que eu participasse”, afirmou Sabino.
Até a definição sobre o futuro da pasta, a secretária executiva Ana Carla Machado Lopes assume interinamente.
Permanência
Apesar da pressão, Sabino vinha tentando negociar sua permanência. Ele pediu ao partido que aguardasse o retorno de Lula dos Estados Unidos, onde o presidente participou da 80ª Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas).
Em publicações recentes nas redes sociais, o ministro afirmou apoiar medidas do governo para geração de emprego e renda, sem mencionar a determinação do União Brasil.
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