Problema de MP alternativa ao IOF é político, avaliam aliados do governo
Medida foi ‘esvaziada’, mas principais partidos devem orientar voto contrário
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A base governista no Congresso Nacional considera que há risco real de a MP alternativa ao aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) ser rejeitada pela Câmara dos Deputados e pelo Senado.
Segundo aliados ouvidos pelo R7, o motivo da reprovação da MP, que vence nesta quarta-feira (8), é político, e não de mérito.
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De autoria do Executivo, o texto sofreu modificações na Câmara no parecer do deputado Carlos Zarattini (PT-SP), o que fez a previsão de arrecadação da medida para 2026 sair de R$ 20 bilhões para R$ 17 bilhões.
Segundo interlocutores do governo, o motivo para tal rejeição é a eleição de 2026, quando o presidente Lula deve tentar a reeleição.
Nos últimos meses, partidos de centro, como o PP e o União, decidiram desembarcar da Esplanada dos Ministérios.
Dois pontos principais (linhas de crédito do agronegócio e aumento na taxação das bets) foram retirados do texto da MP, garantindo conformidade com a vontade da maioria do parlamento.
Ainda assim, bancadas como PSD, União Brasil e PP devem votar contra o texto. Isso sem contar o PL, maior partido da Câmara, que é de oposição.
Na terça-feira (7), o texto foi votado em comissão mista e aprovado com placar apertado, de 13 contra 12. O cenário pode se repetir no plenário nesta quarta
O governo convocou reuniões nas últimas horas para tentar reverter uma possível derrota.
Se o texto for rejeitado, o governo já fala em aumento de contingenciamento de recursos públicos, incluindo emendas parlamentares, que poderiam sofrer um bloqueio de até R$ 10 bilhões.
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