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Problema de MP alternativa ao IOF é político, avaliam aliados do governo

Medida foi ‘esvaziada’, mas principais partidos devem orientar voto contrário

R7 Planalto|Rute Moraes, do R7, em BrasíliaOpens in new window

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Aliados do governo avaliam que a MP alternativa ao aumento do IOF pode ser rejeitada pelo Congresso.
  • A reprovação da medida é considerada política, devido à proximidade das eleições de 2026.
  • Modificações no texto reduziram a previsão de arrecadação de R$ 20 bilhões para R$ 17 bilhões.
  • Partidos como PSD, Uniã Brasil e PP devem votar contra, e o governo se prepara para possíveis contingenciamentos.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Placar da votação na comissão mista foi apertado, de 13 contra 12 votos Kayo Magalhães / Câmara dos Deputados - 08/10/2025

A base governista no Congresso Nacional considera que há risco real de a MP alternativa ao aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) ser rejeitada pela Câmara dos Deputados e pelo Senado.

Segundo aliados ouvidos pelo R7, o motivo da reprovação da MP, que vence nesta quarta-feira (8), é político, e não de mérito.


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De autoria do Executivo, o texto sofreu modificações na Câmara no parecer do deputado Carlos Zarattini (PT-SP), o que fez a previsão de arrecadação da medida para 2026 sair de R$ 20 bilhões para R$ 17 bilhões.

Segundo interlocutores do governo, o motivo para tal rejeição é a eleição de 2026, quando o presidente Lula deve tentar a reeleição.


Nos últimos meses, partidos de centro, como o PP e o União, decidiram desembarcar da Esplanada dos Ministérios.

Dois pontos principais (linhas de crédito do agronegócio e aumento na taxação das bets) foram retirados do texto da MP, garantindo conformidade com a vontade da maioria do parlamento.


Ainda assim, bancadas como PSD, União Brasil e PP devem votar contra o texto. Isso sem contar o PL, maior partido da Câmara, que é de oposição.

Na terça-feira (7), o texto foi votado em comissão mista e aprovado com placar apertado, de 13 contra 12. O cenário pode se repetir no plenário nesta quarta


O governo convocou reuniões nas últimas horas para tentar reverter uma possível derrota.

Se o texto for rejeitado, o governo já fala em aumento de contingenciamento de recursos públicos, incluindo emendas parlamentares, que poderiam sofrer um bloqueio de até R$ 10 bilhões.

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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