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Pai de diretora deixa recado para Alec Baldwin: 'Não teve culpa'

Em entrevista ao jornal britânico The Sun, Anatoly Androsovych afirmou que ator não é o responsável pela tragédia

Refletindo Sobre a Notícia por Ana Carolina Cury|Do R7 e Ana Carolina Cury

Na última semana, uma tragédia abalou o mundo. O ator americano Alec Baldwin estava ensaiando uma cena de um longa-metragem quando disparou acidentalmente uma arma, sem saber que ela era de verdade e estava carregada. Os tiros atingiram a diretora de fotografia Halyna Hutchins, de 42 anos, e o diretor do filme, Joel Souza, de 48 anos. Halyna chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos. Joel sobreviveu e já recebeu alta hospitalar.

O disparo acidental de Alec Badwin com uma arma cenográfica aconteceu quando o ator ensaiava uma cena
O disparo acidental de Alec Badwin com uma arma cenográfica aconteceu quando o ator ensaiava uma cena O disparo acidental de Alec Badwin com uma arma cenográfica aconteceu quando o ator ensaiava uma cena

Desde então, a imprensa tem trazido diariamente informações sobre o caso. Mas, uma nova atualização chamou a atenção deste blog. O pai da diretora de fotografia, Anatoly Androsovych, declarou em entrevista ao jornal britânico The Sun que não culpa o ator de Hollywood pela morte da filha.

"Alec Baldwin não tem culpa. A responsabilidade é da equipe encarregada dos objetos de cena, que cuida das armas", declarou o pai de Halyna. Ele acrescentou que o ator está mantendo contato com a família e tem sido muito solícito.

O caso está sendo investigado. Algumas informações de documentos judiciais revelaram que Baldwin teria recebido a arma com a garantia de que ela não tinha munição. Além disso, após o ocorrido, o Senado do estado da Califórnia afirmou que deve propor em breve uma nova legislação a fim de proibir armas e munições reais em produções cinematográficas de Hollywood.

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Autoperdão

Apesar de estar claro que foi uma fatalidade, não há como evitar o abalo emocional causado em todos aqueles que estavam presentes. Principalmente em Alec Baldwin, que disparou, sem intenção de ferir, a arma que deveria ser cenográfica.

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"Não há palavras para descrever meu choque e minha tristeza a respeito desse trágico acidente que tirou a vida de Halyna Hutchins, esposa, mãe e colega profundamente admirada por nós", escreveu o ator em suas redes sociais. Após dar um depoimento às autoridades, ele não se conteve e foi às lágrimas, mostrando quanto está sofrendo.

Nesse contexto, é comum a sensação de culpa, e, se ele não souber trabalhar o autoperdão, sofrerá muito. Os especialistas afirmam que a culpa é um dos sentimentos mais comuns quando se vivencia uma perda. A pessoa pensa que, se tivesse agido de modo diferente, aquilo não teria acontecido.

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Pai de Halyna disse que não culpa Alec Baldwin pelo trágico acidente
Pai de Halyna disse que não culpa Alec Baldwin pelo trágico acidente Pai de Halyna disse que não culpa Alec Baldwin pelo trágico acidente

Mas a verdade é que, além de afetar todos os pensamentos, a culpa traz outras consequências que vão desde sofrer de transtornos emocionais, como depressão e ansiedade, até fazer o indivíduo viver preso ao passado, desenvolver vício em drogas e se isolar.

Vencendo o sentimento

As vozes acusadoras da culpa parecem que nunca vão se calar. Quem vive com esse fardo sente como se todos o acusassem e se vê como a pior das criaturas. Por isso, perdoar a si mesmo talvez seja um dos maiores desafios a ser enfrentados.

Muitos não se perdoam porque só conseguem enxergar os seus defeitos e não dão a si mesmos uma nova chance. No entanto, é preciso tomar essa decisão para poder seguir em frente.

É um peso enorme que exige uma atitude racional para conseguir se reerguer. Por isso, a decisão do autoperdão deve ser baseada na razão, e não na emoção.

O perdão interior é uma necessidade para aqueles que desejam crescer e evoluir. É preciso entender que ele é algo que faz bem, proporciona a verdadeira liberdade, elimina a mágoa e traz paz para que a pessoa consiga viver a vida de forma plena e saudável, como deve ser.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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