Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Renda Extra

Fundo imobiliário salta 180% em 10 anos e é opção para aposentadoria

FIIs são um dos poucos ativos que pagam rendimentos mensais aos seus cotistas, o que permite um reinvestimento mês a mês para ampliar a carteira

Renda Extra|Do R7

FIIs registraram valorização de 179% no período de 2010 a 2020
FIIs registraram valorização de 179% no período de 2010 a 2020

Os fundos imobiliários (FIIs), investimentos que “fatiam” patrimônios imobiliários entre vários cotistas, se tornaram uma opção para quem busca rentabilidade a longo prazo. Também pode ser uma alternativa para guardar dinheiro para a aposentadoria.

Leia mais: Aposentadoria: qual é a melhor aplicação para investir no futuro?

É o que aponta levantamento da Quantum Axis, empresa de tecnologia em Finanças, feito com exclusividade para o R7 Economize.

Um comparativo com aplicações populares disponíveis no mercado financeiro de renda fixa e seus indicadores, como poupança, CDI (Certificado de Depósito Interbancário) e IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), mostra que a rentabilidade dos FIIs foi maior.


Leia mais: Cashback: como funcionam os sites que 'devolvem dinheiro' e quais cuidados você deve ter

O mesmo ocorreu com aplicações com renda variável, como a bolsa de valores, segundo o IFIX (indicador usado para medir o comportamento médio da indústria de fundos imobiliários).


O levantamento considerou uma aplicação no valor de R$ 1 milhão para fazer a comparação.

Os investidores que optaram por aplicar essa quantia em fundos imobiliários teriam lucrado R%24 1%2C79 milhão no período de 2010 a 2020. Ou seja%2C uma valorização de 179%.

A opção mais próxima entre os outros ativos para oferecer alta rentabilidade no período seria o CDI. Porém, a aplicação atingiu 137% de rendimento.


Leia mais: Dá para 'viver de renda' com uma aplicação de R$ 1 milhão?

Estes são os únicos indicadores com rentabilidade acima de 100%. Na sequência aparecem:

• Poupança (92%);

• IPCA (67,9%); e

• Ibovespa (indicador da Bolsa), com 36,5%.

Gabriel Barbosa, especialista em FIIs e diretor de relação com investidores da gestora TRX, diz que é válido considerar, nesse levantamento, que os indicadores são gerais, ou seja, é possível lucrar mais com cada classe de ativos, dependendo da composição da carteira.

“Mas o comparativo reforça a tese de que o investimento em fundos imobiliários ganha cada vez mais relevância ao se projetar uma aposentadoria – pela isenção de IR [Imposto de Renda]%2C recebimento de dividendos mensais e valorização das cotas a longo prazo.”

(Gabriel Barbosa)

Ele também aponta que ao montar uma carteira de longo prazo com baixa volatilidade, os fundos imobiliários ganham cada vez mais vantagens. Porém é preciso cuidado ao selecionar os fundos.

“Há muitas opções no mercado atualmente, e cada uma delas representa um tipo diferente de imóveis adquiridos.”

Com a pandemia, segundo ele, vimos o mercado imobiliário reaquecer e muitas mudanças estão em andamento.

“Prédios corporativos e shoppings centers, que ao longo do tempo sempre tiveram destaque entre os fundos, se tornaram incertezas durante este período de isolamento. Outros segmentos ganharam relevância, como os de logística e de varejo de itens básicos”, ressalta.

Ao selecionar um fundo imobiliário para investir, Barbosa chama a atenção para um princípio fundamental.

Leia mais: Veja quatro opções para quem quer começar a investir a partir de R$ 39

O investidor deve se fazer as seguintes perguntas:

• Qual a probabilidade de os imóveis deste fundo ficarem desocupados?

• A localização do imóvel ficará mais ou menos valiosa ao longo do tempo?

• E qual a probabilidade de os aluguéis destes imóveis sofrerem variações, sejam elas positivas ou negativas?

O analista Rodrigo Medeiros, especialista em fundos imobiliários, aponta que o crescimento de fundos imobiliários no país se deve ao aperfeiçoamento do investidor brasileiro.

Leia mais: Pequeno investidor já pode comprar ações da Apple, Amazon e Microsoft

Com a taxa básica de juros, a Selic, no patamar mais baixo da história, o brasileiro começou a buscar cada vez mais formas de rentabilizar seu patrimônio mesmo em meio às taxas de juros em baixas históricas.

“Os FIIs são um dos poucos ativos que pagam rendimentos mensais aos seus cotistas, o que permite um reinvestimento mês a mês para ampliar a carteira”, diz ele.

Leia mais: Conheça os 5 erros mais comuns cometidos por novos investidores

Isso permite, de acordo com Medeiros, um crescimento acima da média que os outros investimentos e gera um impacto positivo com o passar dos anos, com fortalecimento da carteira e o potencial de valorização dessas cotas a longo prazo.

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.