O advogado da família do pastor assassinado Anderson do Carmo questionou a hipótese de assalto levantada pela deputada federal Floderlis (PSD-RJ)logo após o crime. Para Ângelo Máximo, Anderson não pode ter sido vítima de latrocínio (roubo seguido de morte), já que foi atingido por 30 tiros. Leia mais: Polícia apreende cerca de 20 celulares em casa de Flordelis, "A família desfez o local do crime. Antes da autoridade policial se manifestar, a deputada já estava falando de assalto. Assalto com 30 tiros?", questionou Máximo. No mesmo dia do crime, domingo (16), a deputada disse aos jornalistasque o marido tentou evitar que suspeitos entrassem na residência e acabou baleado. Já na entrevista coletiva concedida nesta terça-feira (25), Flordelis voltou a afirmar que, durante o trajeto até a casa, viu uma motocicleta com dois ocupantes, que estavam com o rosto encoberto por um capuz. A deputada disse ter considerado aquela atitude suspeita, mas não acredita que tenha sido seguida por eles. E, por fim, disse que se a moto tivesse entrado na rua onde o casal mora, eles não teriam aberto a garagem. Informações extraoficiais divulgadas na semana passada apontaram que o filho mais velho de Flordelis teria planejado o crime porque o padrasto estaria traindo a mãe. No entanto, a deputada afirmou que nunca suspeitou de infidelidade por parte do marido A Polícia Civil não confirma a confissão e mantém as investigações sob sigilo. Assista ao vídeo da coletiva: *Estagiária do R7, sob supervisão de Bruna Oliveira