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Após ataques, polícia reforça a segurança perto de cemitério onde miliciano é enterrado no Rio

Mais de 30 ônibus foram queimados depois da morte do criminoso Faustão. Empresas estão em alerta para novos atos de vandalismo

Rio de Janeiro|Do R7, com Record TV Rio

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Polícia faz patrulhamento na região de Paciência
Polícia faz patrulhamento na região de Paciência

A polícia reforçou a segurança dos arredores do Cemitério Jardim da Saudade, em Paciência, na zona oeste do Rio de Janeiro, onde é enterrado o corpo do miliciano Matheus Rezende, mais conhecido como Faustão, na tarde desta terça-feira (24). 

A morte do criminoso durante uma operação policial na comunidade Três Pontes, nesta segunda (23), gerou uma série de ataques a ônibus, trem e estações em diversos pontos da zona oeste.


Faustão é sobrinho de Zinho, atual líder da maior milícia que atua na região. A Segurança Pública afirmou que ele era considerado o número 2 na hierarquia do grupo. 

De acordo com o governador do Rio, Cláudio Castro, o miliciano Faustão era conhecido como "Senhor da Guerra" e seria o responsável pela união de traficantes e milicianos, para formar as narcomilícias. 


"Há quem dia que ele era o ponto de controle e equilíbrio da facção. Por isso, ontem, quando ele foi morto, a facção teve uma reação completamente fora do contexto, muito acima do que sempre aconteceu. Tivemos a morte do Ecko [irmão de Zinho, morto em 2021], e nunca houve nada parecido, o que nos leva a crer que chegamos muito perto de pegar o Zinho", disse Castro, em entrevista ao Balanço Geral RJ

O porta-voz da Rio Ônibus, Paulo Valente, afirmou que as empresas estão em alerta para os riscos de uma nova onda de violência após o sepultamento do criminoso. 

"Temos ciência de algumas ameaças. A gente já comunicou aos órgãos competentes. Estamos monitorando essa situação. Caso haja uma nova eclosão de vandalismo, a gente vai ter de recolher a frota e proceder como aconteceu ontem. Mas a gente espera que as autoridades garantam a segurança dos ônibus, dos rodoviários e da população hoje, amanhã e daqui para a frente. Essa situação não pode se repetir", disse em entrevista ao Balanço Geral RJ

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