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Após onda de violência, empresários da Lapa cobram segurança em reunião com Cabral

Em 12 horas, duas pessoas foram mortas na região, que também sofre com arrastões

Rio de Janeiro|Do R7

Recentes atos de violência preocupam moradores e comerciantes da Lapa, região boêmia da cidade
Recentes atos de violência preocupam moradores e comerciantes da Lapa, região boêmia da cidade

Após uma onda de violência na região da Lapa, no centro do Rio de Janeiro, empresários do Polo Novo Rio Antigo e do SindRio (Sindicato de Hotéis, Bares e Restaurantes) participaram de reunião nesta sexta-feira (6) com o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, e o secretário de Segurança Pública do Estado, José Mariano Beltrame. No encontro, realizado no Palácio Guanabara, o empresariado cobrou medidas de segurança para a região que tem sido palco de assassinatos e até de arrastões.

Entre domingo (1º) e segunda-feira (2), duas pessoas foram assassinadas na região em menos de 12 horas. As vítimas eram o estudante Conrado Chaves da Paz, de 19 anos, e um morador de rua. Além disso, assaltos e arrastões já comprometem o movimento nas casas, que já apresentam redução no número de frequentadores.

Entre os representantes de casas noturnas e comerciantes participaram da reunião estão, Plínio Fróes, do Rio Scenarium, e Thiago Cesário, do Carioca da Gema. O SindRio foi representado pelo empresário Leo Feijó, do Grupo Matriz.

O objetivo do encontro foi cobrar ações, que já haviam sido acertadas com autoridades estaduais em encontros anteriores, contra a atuação de criminosos nas ruas do Centro. Diante dos novos casos de violência, os empresários exigem medidas que proporcionem mais segurança para comerciantes e frequentadores das casas da região.


O grupo entregou um documento com propostas para conter a escalada dos crimes. Entre as principais reivindicações, estão o aumento do efetivo da Polícia Militar nas ruas diariamente e um reforço ainda maior aos sábados, domingos e feriados, quando o movimento na região da Lapa e do centro antigo é mais intenso. Além disso, os empresários propõem que o Estado realize ações para eliminar pontos de venda de drogas e ocupe permanentemente esses pontos.

Violência também preocupa hotelaria


Os casos de violência no centro da cidade também já preocupam o setor de hotelaria. Segundo o presidente da ABIH-RJ (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Estado do Rio de Janeiro), Alfredo Lopes, a falta de segurança na região acendeu uma luz amarela para os empresários do setor.

— Ainda não apuramos prejuízos diretos, cancelamentos de reservas ou nenhuma consequência tangível do ponto de vista do turismo, mas sem dúvida nenhuma é um sinal amarelo para a atividade e, claro, para todo cidadão carioca. O Rio de Janeiro por muito tempo foi vítima da insegurança e essa imagem ecoou mundo a fora. Foi preciso um trabalho árduo das equipes de segurança para revertermos esse quadro. A região do Centro é o berço da nossa cultura, dispõe de um comércio riquíssimo e concentra grandes investimentos hoteleiros. Hoje temos mais de 9 mil quartos em meios de hospedagens na região.

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