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Cabral e Adriana Ancelmo fazem prova do Enem em presídios do Rio

Ex-governador quer tentar vaga em curso de História

Rio de Janeiro|PH Rosa, do R7, com Record TV Rio e Estadão Conteúdo

Cabral saindo de depoimento na semana passada
Cabral saindo de depoimento na semana passada

O ex-governador do Rio Sérgio Cabral faz, nesta terça-feira (12), a prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), para tentar uma vaga em um curso superior. Na quinta-feira passada (7), ele pediu ao juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal, que as audiências previstas para hoje e amanhã fossem desmarcadas para que ele pudesse fazer o exame.

Segundo informações do advogado do ex-governador, ele deve tentar vaga para o curso de história. A prova é realizada nesta terça para presos, incluindo os da Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, onde Cabral está preso. Já Adriana Ancelmo, ex-primeira dama, vai fazer a prova na Cadeia Pública Joaquim Ferreira de Souza, no Complexo de Gericinó, e deixou a prisão de Benfica por volta das 11h30.

Na semana passada, Cabral e Adriana foram aprovados no curso à distância de teologia das Faculdades Batistas do Paraná. O resultado do vestibular foi divulgado na sexta-feira (8). A lista de aprovados inclui ainda os nomes de Wilson Carlos Cordeiro Carvalho, ex-secretário de governo, e do empresário Marco Antônio de Luca.

Os quatro são réus em processos derivados da Operação Lava Jato no Rio. O ex-governador, que responde a 12 processos, já foi condenado a mais de 72 anos de prisão. Sua mulher, Adriana Ancelmo foi condenada a 18 anos e três meses em um dos processos que responde. Já o ex-secretário de Cabral tem condenações que somam mais de 44 anos de prisão. O empresário Marco Antônio de Luca foi preso este ano, mas ainda não foi a julgamento.


Segundo informações da instituição de ensino, eles têm até o dia 19 deste mês para realizar a matrícula. O grupo foi aprovado na modalidade de educação à distância, ou seja, as aulas serão ministradas virtualmente.

Em nota, a instituição afirmou que “os detentos passam pelos mesmos critérios de correções de notas e redação, como qualquer outro candidato que se dispõe à vaga, sem regalias, privilégios ou coerções de terceiros”.

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