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Caso Amarildo: após denúncia sobre tortura, MP vai denunciar mais cinco PMs

Policial disse que teve de ficar na base da UPP enquanto pedreiro era torturado

Rio de Janeiro|Do R7

O Ministério Público do Rio irá denunciar mais cinco policiais militares por conta do desaparecimento de Amarildo Dias. O ajudante pedreiro foi levado para averiguação por PMs da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) Rocinha há cerca de três meses e não foi visto desde então.

No início do mês, dez policiais, entre eles o comandante da UPP, major Edson, foram indiciados e presos pelo crime.

Na tarde de segunda-feira (14), policiais da Divisão de Homicídios voltaram à Rocinha para checar novas pistas sobre a localização do corpo de Amarildo. A operação foi planejada após um policial militar, que estava na comunidade no dia do desaparecimento de Amarildo, em 14 de julho, prestar depoimento no Ministério Público. O agente é quem teria apontado outros cinco PMs como envolvidos no crime.

Ele teria dito que, naquele dia, foi obrigado a esperar dentro do contêiner da UPP, junto com outros agentes, enquanto uma sessão de tortura era realizada perto dali. O PM, que não teve a identidade revelada, teria escutado barulhos de agressões e choques e, em seguida, percebeu uma movimentação em uma mata próxima.


Na sexta-feira, cerca de 70 policiais civis, acompanhados por bombeiros e cães farejadores já haviam feito uma megaoperação em busca dos restos mortais de Amarildo, também na Rocinha. Nada foi encontrado.

De acordo com o inquérito policial, o ajudante de pedreiro morreu após ser torturado por policiais militares da UPP para denunciar a localização de armas e drogas do tráfico. Entre os responsáveis pela morte, segundo as investigações, está o major Edson Santos, que comandava a UPP.

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