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Caso Amarildo: major da PM consegue prisão domiciliar

Após ser condenado a 13 anos e sete meses de prisão, ele terá que usar tornozeleira eletrônica em regime aberto. A pena do major Edson termina em 2024

Rio de Janeiro|Raíza Chaves, do R7*

Pedreiro foi morto em 2013 após ser torturado
Pedreiro foi morto em 2013 após ser torturado Pedreiro foi morto em 2013 após ser torturado

O TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro) informou que o major da Polícia Militar Edson Raimundo dos Santos conseguiu progressão de pena para o regime aberto na segunda (5).

Ele terá que usar tornozeleira eletrônica. A pena do major Edson termina em 21 de outubro de 2024.

Veja também: MP-RJ faz operação contra policiais militares suspeitos de corrupção

Em 2014, o TJ-RJ aceitou a denúncia do MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) contra quatro policiais militares do caso Amarildo por corrupção ativa de testemunhas. Além disso, foi decretada a prisão preventiva deles. Os acusados são o major Edson Santos, ex-comandante da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) da Rocinha, o tenente Luiz Felipe de Medeiros, subcomandante da UPP, e os soldados Newland de Oliveira e Silva Júnior e Bruno Medeiros Athanasio. Todos foram presos pelo envolvimento na tortura e assassinato do ajudante de pedreiro, na Rocinha, zona sul do Rio, em julho de 2013.

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Em 2016, Edson foi condenado a 13 anos e sete meses de prisão pelos crimes de tortura seguida de morte, ocultação de cadáver e fraude processual. De acordo com a setença, o ex-comandante da UPP da Rocinha orquestrou a morte do pedreiro Amarildo em 2013. Eles eram acusados também, de corromper duas testemunhas do caso.

Eles foram condenados pela juíza Ana Paula Monte Figueiredo, da Auditoria Militar, a dois anos de prisão, a serem cumpridos em regime aberto. Os outros dois réus do processo, o tenente Luiz Felipe Medeiros e o soldado Bruno Medeiros Athanasio, foram inocentados.

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Segundo a denúncia do MP-RJ, o major Edson Santos, o tenente Luiz Felipe de Medeiros e os soldados Newland de Oliveira e Silva Júnior e Bruno Medeiros Athanasio tentaram atrapalhar as investigações do crime, oferecendo dinheiro a duas testemunhas para que elas responsabilizassem pela morte do ajudante de pedreiro o traficante Thiago da Silva Neris, conhecido como Catatau.

Ao todo, 25 PMs foram denunciados (oito deles na modalidade omissiva), 17 por ocultação de cadáver, 13 por formação de quadrilha e, agora, quatro por fraude processual no caso.

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De acordo com o MP, o ajudante de pedreiro foi torturado por cerca de 40 minutos. Além de receber choques elétricos, Amarildo teria sido afogado em um balde e sufocado com saco plástico na boca e na cabeça.

Em 2018, o MP-RJ e posicionou favorável em razão do major estar em regime semiaberto. 

*Sob supervisão de PH Rosa

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