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'Chegou minha hora de pagar', diz preso por matar advogado no centro do Rio

Wilson Câmara admitiu ter assassinado Victor Stephen; ele já havia sido condenado por outro assalto e estava em prisão domiciliar

Rio de Janeiro|Victor Tozo, do R7*, com Record TV Rio

Wilson confessou crime
Wilson confessou crime

A Polícia Civil prendeu, neste domingo (7), o homem apontado como responsável pelo assassinato do advogado Victor Stephen Pereira, esfaqueado no centro do Rio de Janeiro no dia 23 de julho. Wilson José Câmara era foragido e confessou o crime. 

Após ter sido detido na avenida Mem de Sá, na Lapa, o criminoso disse não saber o motivo de ter matado o jovem. 

"Matei, sim, senhor. O motivo eu, até hoje, me pergunto, porque eu não sei. Chegou a minha hora de pagar. Errei e vou pagar pelos meus atos como homem. Queria pedir perdão à mãe dele", disse Wilson, que já tem oito passagens pela polícia, a maioria por roubo.

Em depoimento à polícia, ele relatou ter roubado o celular de Victor, mas afirmou ter jogado o aparelho em uma lixeira após o crime. O assassino, visto pelas câmeras de segurança andando com o jovem antes de matá-lo, contou que os dois começaram a conversar na rua, pois ambos iam em direção ao Campo de Santana.


Wilson foi condenado em 2018 por tentar esfaquear uma vítima de assalto na avenida Rio Branco, no centro do Rio. Ele estava em prisão domiciliar desde fevereiro deste ano. Se for sentenciado pelo homicídio de Victor, o criminoso poderá pegar até 30 anos de prisão. 

Antes de cometer o crime, Wilson mostrou uma faca a um vigia que fazia a segurança de uma loja próximo ao VLT Saara, onde o advogado foi morto, e disse que precisaria "fazer uma correria" e não queria ser atrapalhado. Em depoimento, o trabalhador afirmou ter visto os dois chegarem à estação, mas contou que quando a vítima foi atacada ele estava no banheiro. 


Victor havia sido aprovado na primeira fase do exame da OAB
Victor havia sido aprovado na primeira fase do exame da OAB

Victor havia saído de uma festa na praça Tiradentes quando foi atacado com sete golpes de faca, que o feriram no tórax, no coração e no pulmão, de acordo com o laudo de necropsia do IML (Instituto Médico-Legal).

O jovem tinha 27 anos e completaria 28 no dia 1º de agosto, pouco mais de uma semana depois de sua morte. Formado em direito e descrito como um advogado com "um futuro brilhante", havia sido aprovado no primeiro exame da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).

*Estagiário do R7, sob supervisão de Odair Braz Jr.

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