O corpo do comandante do batalhão do Méier (3º BPM), coronel Luís Gustavo Teixeira foi sepultado sob forte comoção nesta sexta-feira (27), no cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, zona oeste do Rio.
O enterro reuniu dezenas de colegas e familiares. Uma bandeira do Vasco do Gama foi colocada sobre o caixão.
A mãe do coronel estava inconsolável por ter pedido o filho no dia do aniversário dela. Abalados, a mulher e dois filhos do coronel preferiram falar com a imprensa.
O comandante-geral da PM, coronel Wolney Dias, também acompanhou o cortejo.
Conhecido como coronel Teixeira, o comandante, que estava há 26 anos na corporação, assumiu o batalhão do Méier (3º BPM) há um ano e meio.
Teixeira morreu após ser baleado em um suposto arrastão, na tarde de quinta-feira (26), a poucos metros do batalhão onde trabalhava. No local, a perícia encontrou 32 cápsulas de pistola. O coronel foi o 111° PM morto em 2017 no Estado.
Suspeito identificado
A Divisão de Homicídios identificou, nesta sexta-feira (27), um dos suspeitos de participar do ataque ao veículo do coronel Luiz Gustavo Lima Teixeira. Matheus do Espírito Santo Severiano, 22 anos, foi reconhecido pelo cabo Nei Filho, que dirigia o carro no momento do ataque. Segundo as investigações, ele seria morador da Barreira, comunidade que integra o Complexo de Favelas do Lins, zona norte carioca.
Segundo a polícia, Matheus é considerado foragido e um mandado de prisão já foi expedido pela Justiça em seu nome.
O Disque Denúncia oferece recompensa de R$ 5 Mil reais por informações que levem a prisão do suspeito. Informações a respeito da localização dos envolvidos serão encaminhadas para a DH (Divisão de Homicídios da Capital) e podem ser enviadas pelo WhatsApp ou Telegram do Portal dos Procurados (21) 98849-6099, Facebook, aplicativo do Disque Denúncia RJ e pela Central de Atendimento do Disque Denúncia (21) 2253-1177. Em todos os canais de denúncias, o anonimato é garantido.
Operações:
Desde a morte do comandante do batalhão do Méier (3º BPM), a polícia faz uma megaoperação no Complexo do Lins em busca dos criminosos envolvidos na morte do coronel. Nesta sexta-feira, a ação começou no início da manhã e contou com homens do 3º BPM, UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) Lins, BAC (Batalhão de Ações com Cães), COE (Comando de operações Especiais) e GAM (Grupamento Aeromóvel).
*Juliana Valente, estagiária do R7 Rio
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