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Companheiro de moradora de rua morta em Niterói (RJ) pede justiça

Homem, que não quis se identificar, estava há sete anos com Zilda Henrique dos Santos Leandro, de 31 anos, assassinada a tiros por um comerciante

Rio de Janeiro|Lucas Ferreira, do R7*, com RecordTV Rio

Companheiro de Zilda carrega em suas mãos a foto 3 x 4 da vítima
Companheiro de Zilda carrega em suas mãos a foto 3 x 4 da vítima

O companheiro de Zilda Henrique dos Santos Leandro, mulher em situação de rua morta por um comerciante no último sábado (16), após pedir R$ 1, em Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro, disse que está muito abalado com o caso e deseja justiça pelo crime.

Há sete anos com Zilda, o homem que não quis revelar sua identidade em entrevista à Record TV Rio, afirmou que tinha um sentimento muito grande por sua companheira.

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“Pra mim foi muito triste, eu fiquei muito abalado, entendeu? Eu convivi muito tempo com ela e tenho um sentimento muito grande. Graças a Deus, conseguimos fazer um enterro digno, que ela merecia. E que ela descanse em paz. Quem fez vai pagar!”

Zilda frequentava rotineiramente um centro de acolhimento para pessoas em situação de rua no centro de Niterói. Segundo Flávia Mariano, integrante da secretária municipal de Assistência Social e Direitos Humanos, havia esperanças que Néia, como também era chamada, saísse das ruas e se recuperasse da dependência química.


“A gente lamenta muito o ocorrido porque ela estava em um momento de ruptura com o vínculo da rua. Zilda era uma pessoa muito doce, todo mundo gostava dela.”

Funcionários do centro de acolhimento de Niterói disseram que Zilda costumava vender doces e pedir dinheiro a pedestres, sempre sem violência. Essa fala contraria o argumento do comerciante de legítima defesa, em depoimento prestado à Polícia Civil.


O assassino será indiciado por homicídio qualificado por motivo fútil. A DHNSGI (Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí) investiga o caso.

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"Ela era uma pessoa muito boa, querida aqui por todos todos. Uma pessoa que estava procurando ajuda, mas no momento de fraqueza, às vezes, não conseguia", lamenta o companheiro de Zilda.

*Estagiário do R7, sob supervisão de Ingrid Alfaya

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