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Família tentou trazer moradora de rua assassinada para casa, diz irmã

Segundo parentes, Zilda Henrique, de 31 anos, preferia ficar nas ruas de Niterói, na região metropolitana, onde foi assassinada por pedir R$ 1,00

Rio de Janeiro|Lucas Ferreira, do R7*, com Record TV Rio

Imagem mostra momento em que Zilda é baleada
Imagem mostra momento em que Zilda é baleada

A irmã da mulher em situação de rua morta por um comerciante no último sábado (16) afirmou que a família tentava trazer Zilda Henrique dos Santos Leandro, de 31 anos, de volta para casa, mas a vítima preferia viver pelas ruas de Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro.

Sem se identificar, a irmã de Zilda chegou muito abalada na DHNSGI (Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí), delegacia responsável pelas investigações do caso. A mulher reafirmou que a vítima em situação de rua havia pedido apenas R$ 1,00 para o comerciante.

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De acordo com a Record TV Rio, testemunhas que passaram pelo local no momento da morte dizem que o assassino teria ameaçado Zilda com a arma e ela teria respondido que duvidava que ele pudesse atirar.

As imagens das câmeras de segurança de uma loja na rua onde Zilda foi morta mostram que a mulher acompanhava o homem à distância. A defesa do atirador declarou que ele se sentiu ameaçado, pois estava levando uma bolsa com dinheiro.


De acordo com Bruno Reis, delegado da DHNSGI, o comerciante disse em depoimento que se assustou e por isso atirou. A arma usada no assassinato era registrada no nome do atirador, mas o homem tinha apenas o posse do revólver - o que permite apenas que ele use a arma em casa.

Pessoas que frequentam a região afirmam que Zilda, também conhecida como Neía, costumava pedir dinheiro a pedestres, assim como fez com o comerciante.

*Estagiário do R7, sob supervisão de PH Rosa

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