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Conselho de Ética da Alerj decide arquivar representação contra deputada Lucinha

A parlamentar é acusada pelo Ministério Público do Rio de envolvimento na milícia do Zinho

Rio de Janeiro|Do R7


Deputada Lucinha - Rio de Janeiro
Deputada Lucinha e ex-assessora foram denunciadas pelo MPRJ Divulgação/Alerj

O Conselho de Ética da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio) arquivou, por quatro votos a dois, a representação por suposta quebra de decoro parlamentar contra a deputada estadual Lucinha, acusada pelo Ministério Público do Rio de participação na milícia de Luis Antônio da Silva Braga, o Zinho, uma das maiores do Rio de Janeiro.

Na avaliação do colegiado, as provas do processo não permitem concluir de forma evidente a participação de Lucinha nos crimes. Para o grupo, uma decisão contrária traria risco à segurança jurídica e à presunção da inocência.

Votaram pelo arquivamento os deputados Vinícius Cozzolino, Júlio Rocha, Renato Miranda e Cláudio Caiado. Martha Rocha e Dani Monteiro se manifestaram contra.

Segundo a Alerj, o processo deve retornar à mesa diretora da Casa, que vai decidir se submete ou não a decisão final ao plenário.


Lucinha e milícia do Zinho

Lucinha foi alvo de uma operação da Polícia Federal, em dezembro de 2023, e chegou a ser afastada do cargo. Em fevereiro deste ano, a Alerj suspendeu a determinação.

De acordo com a denúncia do MP enviada à Justiça nesta semana, a deputada e a ex-assessora Ariane Afonso Lima tinham a função de defender os interesses dos criminosos. Elas são acusadas de fornecer informações privilegiadas e de interferir nas investigações contra a quadrilha.


Posicionamento da deputada

Sobre as acusações, a deputada Lucinha se manifestou por meio de um comunicado oficial enviado pela assessoria de imprensa:

“A denúncia é uma perseguição política. A acusação é completamente improcedente, e a minha inocência será devidamente comprovada nos autos. Da mesma maneira que demonstramos no Conselho de Ética a minha inocência, demonstraremos também na Justiça que as denúncias são absurdas e improcedentes”.

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