Contraventor morto: Advogado quer inquérito antes de PM se entregar
Em entrevista à Record TV Rio, o advogado comentou que o objetivo é entender os motivos pelo qual foi expedida a prisão temporário do PM
Rio de Janeiro|Raíza Chaves, do R7*, com Record TV Rio
A defesa do PM foragido, suspeito de envolvimento na morte de Fernando Iggnácio esteve na DH-Capital (Delegacia de Homicídios da Capital) nesta segunda-feira (23), para pedir acesso ao inquérito e justificar o motivo dele ainda não ter se apresentado a polícia.
Segundo o advogado Luiz Felipe Alves, "há um decreto de prisão temporária. No Brasil é prender para se investigar, quando deveria ser ao contrário, investigar para prender", afirmou.
Na última quarta-feira (18), a Polícia Civil pediu à Justiça a prisão temporária do cabo da PM que trabalha no 5º BPM (Centro), mas ele ainda não foi localizado pelos agentes. O militar é considerado foragido.
Outras duas pessoas também foram identificadas, segundo a Polícia Civil, sendo um ex-PM e um matador de aluguel.
Em entrevista à Record TV Rio, o advogado comentou que o objetivo é entender os motivos pelo qual foi expedida a prisão temporário do PM.
"Conversei com o doutor Moysés mais cedo e entrei com uma petição requerendo acesso a todo conteúdo do inquérito. Isso será me disponibilizado na data de amanhã, como ele me informou. Em seguida, vou tomar qualquer medida quanto a isso", disse.
A reportagem do R7 tentou contato com a Polícia Militar, mas ainda não recebeu resposta.
Fernando Iggnácio era genro do contraventor Castor de Andrade, morto em 1997. Ele já havia sido alvo de investigações relacionadas a homicídios e contra a máfia dos caça-níqueis.
*Sob supervisão de PH Rosa