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Coordenador de segurança de Itaipu é preso pela Polícia Civil do Rio

Batizada de Eros, ações no PR e RJ têm como objetivo desarticular quadrilha que comercializava medicamentos controlados e ilegais pela internet

Rio de Janeiro|Lucas Ferreira, do R7*

Quatro pessoas foram presas durante Operação Eros
Quatro pessoas foram presas durante Operação Eros

Uma operação da Polícia Civil do Rio de Janeiro tenta desarticular nesta quinta-feira (8) uma quadrilha suspeita de ser responsável pela venda de medicamentos controlados e ilegais pela internet. O coordenador de segurança da Usina Hidrelétrica de Itaipu e mais três pessoas foram presas durante a manhã em Foz do Iguaçu, no Paraná, e em Maricá, região metropolitana do Rio.

A assessoria de imprensa da Itaipu Binacional, entretanto, desmente a informação da Polícia Civil do Rio de que um dos presos seja coordenador de segurança da usina. De acordo com a assessoria, o suspeito faria parte da equipe de segurança do PTI (Parque Tecnológico Itaipu), com cargo operacional (leia o posicionamento completo ao final da matéria). 

O casal preso em Foz do Iguaçu foi detido por policiais da 78ª DP (Fonseca) do Rio de Janeiro, com apoio da 6ª SDP (Subdivisão Policial) da Polícia Civil paranaense, e seria responsável por manter o fornecimento regular dos medicamentos para o braço operacional e de vendas no Estado do Rio.

De acordo com a Polícia Civil, o suspeito preso na Paraná, além de coordenador de segurança da Usina Hidrelétrica de Itaipu, é um coronel da reserva da Polícia Militar de São Paulo e já chegou a concorrer ao cargo de prefeito da cidade de Bauru, no interior do Estado de São Paulo.


Já em Maricá, outro casal foi preso, também em sua casa, por agentes da 78ª DP e da 82ª DP (Maricá). Segundo as investigações da Polícia Civil, os dois seriam responsáveis por manter o site mais famoso e antigo no Brasil de venda ilegal de medicamentos, em operação desde 2006.

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O site contava com medicamentos de uso controlado, como calmantes de tarja preta, além de remédios proibidos pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), como abortivos, remédios para doping intelectual, estimulantes sexuais, soníferos e o “rebite” — substância utilizada por caminhoneiros para se manterem acordados. Inibidores de apetite, anfetaminas, anabolizantes e antibióticos também eram comercializados.


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O casal preso em Maricá utilizava agências postais de Niterói, também na região metropolitana do Rio, para despachar suas encomendas. Em nota, a Polícia Civil informou que o casal chegava a movimentar cerca de R$ 150 mil por mês.


Pela comercialização ilegal de medicamentos controlados e não listados pela Anvisa como permitidos no Brasil, o quarteto responderá por tráfico de drogas e venda de remédios sem prescrição médica, com pena máxima de 30 anos de reclusão.

Nota Itaipu Binacional

"A Itaipu Binacional esclarece que, diferentemente da nota divulgada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, Antônio Sérgio Marsola não faz e nunca fez parte do quadro de pessoal da empresa. Ele foi admitido há pouco menos de um mês para trabalhar na equipe de segurança do Parque Tecnológico Itaipu (PTI). A função dele era apenas operacional. Não ocupava cargo de gestão. Ao ser informada da prisão ocorrida na manhã desta quinta-feira (8), na Operação Eros, a diretoria do PTI anunciou o desligamento sumário do empregado recém-contratado."

*Estagiário do R7, sob supervisão de Diego Junqueira

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