A chegada de 2015 foi comemorada com shows e 16 minutos de queima fogos que coloriram o céu da orla de Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro. O evento reuniu público de 2 milhões de pessoas, segundo a organização da festa. Entretanto, diversos furtos foram registrados nas delegacias da área. Devido a constantes brigas, o cantor Seu Jorge, que se apresentou após a virada, chegou a interromper seu show e pediu paz aos mais exaltados.
— Por favor, gente! Nada de briga, vamos começar 2015 na paz.
Ao presenciar a cena, secretário de Turismo da cidade do Rio de Janeiro, Antonio Pedro Figueira de Mello, afirmou que furtos e problemas relacionados a segurança tiveram pronta resposta da polícia.
— Essa questão da segurança é sempre com a Polícia Militar. Estamos com um efetivo maior esse ano. Ouvi falar que em alguns pontos houve problemas, mas nenhum problema maior.
A área reservada para a imprensa, próxima ao palco principal, teve sua segurança reforçada porque algumas pessoas queriam invadir o local. Jornalistas eram orientados a manter seus pertences consigo e alertados sobre furtos que eram realizados assim que saíam da área restrita.
Pelo palco principal passaram também o grupo Detonautas, Titãs e a bateria da escola de samba Unidos da Tijuca. A atriz Cissa Guimarães foi a mestre de cerimônia da festa.
Fogo em Balsa
Durante o espetáculo pirotécnico, houve um incêndio na balsa de número quatro. O fogo foi controlado. Todas as balsas contam com rebocadores abastecidos com canhões de água, além da presença do G-Mar e da Capitania dos Portos. O incidente não interferiu no espetáculo sincronizado tampouco na segurança da tripulação, preparada e protegida dentro do contêiner.
642 atendimentos
Até o início da madrugada de 1º de janeiro, a Secretaria Municipal de Saúde havia realizado 642 atendimentos em seus cinco postos médicos montados na orla de Copacabana. A maior parte dos atendimentos registrados foi por excesso de bebidas alcoólicas, cortes, entorses, dor de cabeça e mal estar. No total, ao menos 37 pessoas precisaram ser removidas para hospitais.