Crivella verificou estoque comprado em 2017
Divulgação/Prefeitura do RioA Prefeitura do Rio lançou, nesta quarta-feira (17), o Disque-Remédio, serviço para auxiliar a população em caso de falta de medicamentos em unidades de saúde do município. Segundo o prefeito Marcelo Crivella, que verificou nesta manhã o estoque de remédios e insumos comprados no final do ano passado, caso o paciente não encontrar o remédio receitado, pode ligar para o telefone (21) 2599-4760, para que a reposição do remédio seja agilizada.
— Se não tiver remédios para distúrbios mentais, esquizofrenia, ou mesmo um simples remédio para dor, diabetes ou pressão alta, peço que entrem em contato conosco para relatar a situação. Foi num hospital, numa clínica da família ou num posto médico e não tem algum remédio específico que esteja precisando é só ligar para esse telefone.
Segundo a programação da Central de Distribuição de Medicamentos e Materiais Médico-Cirúrgicos da Secretaria Municipal de Saúde, em Jacarepaguá, nesta quarta seriam distribuídos 8,6 milhões de itens para as unidades de saúde. Uma das áreas priorizadas pela distribuição foi a região de Bangu, Realengo, Campo Grande, Guaratiba e adjacências.
O material foi comprado após a liberação de R$ 100 milhões da prefeitura só para essa finalidade. Segundo o prefeito, a central está abastecida com 190 milhões de doses de medicamentos.
— Essa é uma boa oportunidade para tranquilizar a população e dizer que temos remédios. Aqui, nessa quantidade enorme de caixas, temos 190 milhões de doses de todos os remédios.
Até o dia 15, a prefeitura disse que já havia distribuído mais de 57 milhões de itens para as unidades de urgência e emergência, centros de atenção psicossocial, hospitais especializados, unidades de atenção primária e policlínicas.
Crivella ressaltou que houve um aumento de 6% no número de cirurgias, que passou de 80 mil em 2016 para 85 mil no ano passado. O mesmo percentual de crescimento se deu nas internações, que saltaram de 143 mil para 150 mil.
— Ano passado, tivemos uma crise sem precedentes no Rio de Janeiro. Caiu a arrecadação, o governo federal repassou R$ 2 bilhões a menos e as Olimpíadas deixaram uma dívida de R$ 10 bilhões. Mesmo com toda essa crise, fizemos mais cirurgias que no ano anterior.
Febre Amarela
Sobre a Febre Amarela, Crivella afirmou que não há razão para uma corrida aos postos de saúde porque a Central de Medicamentos está com uma boa quantidade de doses da vacina contra a doença.
Além das doses da vacina contra a febre amarela, a prefeitura disse que as unidades de saúde receberam mais de 1,8 milhão de comprimidos e frascos dos analgésicos dipirona e paracetamol.