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Defensoria: 139 presos em operação contra milícia não têm antecedentes

Grupo teve a prisão preventiva decretada após ser detido em uma festa em Santa Cruz, no último dia 7

Rio de Janeiro|Bruna Oliveira, do R7

Detidos foram levados para a Cidade da Polícia
Detidos foram levados para a Cidade da Polícia Detidos foram levados para a Cidade da Polícia

Dos 159 presos em um operação de combate à milicia, 139 não são alvo de investigações, segundo informações obtidas pela DP-RJ (Defesoria Pública do Estado do Rio de Janeiro) por meio de um documento entregue pela Polícia Civil à desembargadora Giselda Leitão, da 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio, responsável por analisar os pedidos de liberdade deste caso. A informação foi divulgada pela Defensoria nesta quarta-feira (18). 

Em nota oficial, a assessoria de imprensa esclarece que "no mesmo relatório consta a informação de que contra eles não há inquéritos policiais em andamento e de que não há, até a presente data, registros de anotações policiais a respeito de participação em grupo criminoso, 'especialmente em milícia, ou correlatas'".

A informação já foi encaminhada ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) pela Defensoria Pública, que aguarda decisão da Corte sobre o pedido de liberdade feito em favor de um dos presos.

Outro habeas corpus foi apresentado ao juiz da 2ª Vara Criminal de Santa Cruz em nome dos 40 presos representados também pela Defensoria. Ainda de acordo com a DP-RJ, todos são primários, como o artista Pablo Dias Bessa Martins, que integra uma companhia de circo na Suécia.

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Na última terça (17), a desembargadora Gizelda Leitão negou o pedido de habeas corpus a 22 presos envolvidos no caso. A decisão foi tomada após o TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro) decidir, na última quarta (14), manter a prisão preventiva dos 159 suspeitos de integrar uma milícia na zona oeste da cidade. O grupo foi preso durante uma festa em Santa Cruz, no sábado (7).

Parentes de vários suspeitos negam que tenham envolvimento com a milícia. Eles alegam que os familiares apenas participavam da festa, que incluía shows de bandas de pagode, era aberta ao público e o ingresso custava apenas de R$ 10.

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