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Delegado diz que assassinos ficaram na casa do coronel Malhães por 8 horas

Os criminosos mataram o militar reformado por asfixia na Baixada Fluminense

Rio de Janeiro|Do R7, com Agência Brasil

Em março, Malhães confessou que participou de torturas na ditadura
Em março, Malhães confessou que participou de torturas na ditadura

O delegado Fábio Salvadorete, encarregado das investigações sobre a morte do coronel reformado do Exército Paulo Malhães, confirmou no fim da tarde desta sexta (25) que foram três homens que entraram no sítio do militar, em uma área rural de Nova Iguaçu, Baixada Fluminense. Eles fizeram a mulher dele e o caseiro reféns e ficaram na casa por oito horas.

De acordo com o delegado, a polícia tomou conhecimento da morte do coronel Malhães, por volta das 9h da manhã desta sexta. Os homens levaram armas antigas que o militar colecionava e computadores da casa. O delegado Fábio Salvadorete disse que a vítima não foi morta a tiros e sim por asfixia, mas que está aguardando o laudo do Instituto Médico-Legal, que determinará a causa da morte.

A Polícia Civil informou que a mulher do coronel reformado e o caseiro foram ouvidos. Os agentes buscam imagens de câmeras de segurança que possam auxiliar na identificação dos criminosos. O caseiro será encaminhado para ajudar no retrato falado dos assassinos.

Ex-agente do Centro de Informações do Exército, Paulo Malhães foi o primeiro militar a admitir que torturou, matou e ocultou cadáveres de presos políticos durante a ditadura militar.

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