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"Estou vivendo filme de terror", diz pai sobre morte de Henry

Polícia investiga as circunstâncias da morte da criança, que é enteado do vereador Dr. Jairinho

Rio de Janeiro|Do R7, com Record TV Rio

O pai do menino Henry, Leniel Boriel Almeida Jr., busca tentar entender as circunstâncias da morte precoce do filho, enteado do vereador Dr. Jairinho, no último dia 8. Leniel disse "viver uma história de terror" desde que teve acesso ao laudo do IML (Instituto Médico Legal), que aponta que o óbito foi provocado por ato contundente (traumatismo). A Polícia Civil investiga o caso.

Menino Henry tinha 4 anos
Menino Henry tinha 4 anos Menino Henry tinha 4 anos

Em entrevista ao Cidade Alerta RJ, Leniel disse ter pensado, inicialmente, que a criança de 4 anos havia sido vítima de uma parada cardíaca, mas que foi surpreendido ao ver o documento que mostrou hemorragia interna e laceração hepática, o que sugere ato violento.

"A gente vê que os peritos estão dizendo que o menino sofreu uma pancada ou algo bem agressivo, algo forte, totalmente diferente do que foi passado para mim e até para os médicos. Eu lembro: ajoelhei e pedi para os médicos não pararem. Eles ficaram uma hora em cima do coração do meu filho. Eles deram 8 injeções de adrenalina, não mediram esforços, mas meu filho não voltou. Mas quando a gente olha o laudo do IML não era nada com o coração do menino, era algo machucando o fígado", disse.

Para ele, o laudo do IML mostra que o que houve com o menino não foi "nada natural".

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"Estou passando por um filme de terror. O laudo é algo muito agressivo. Algo que não desejo para nenhuma criança. Parece que foi algo agressivo, e nada natural."

No entanto, a perita Adriane Rego analisou o caso a pedido da Record TV Rio e avaliou que não é possível concluir, somente com o laudo do IML, se o traumatismo que levou a óbito foi acidental ou intencional

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O caso

Na noite do dia 7, o pai de Henry deixou o menino na casa da mãe, após ter passado o fim de semana com ele. Em entrevista ao Cidade Alerta RJ, o advogado de Monique Medeiros confirmou que a criança vomitou ao chegar na portaria, possivelmente por estar agitada em razão da recente separação dos pais. Em seguida, a mãe deu banho na criança e não observou qualquer hematoma ou machucado no filho.

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O advogado André França Barreto relatou ainda que a mãe colocou o menino para dormir, mas ele despertou por três vezes. Na casa, estavam Monique, Henry e Dr. Jairinho. Segundo Barreto, após o casal ter assistido a uma série em outro cômodo, Monique retornou para o quarto e viu o menino caído no chão, com as mãos geladas. 

O advogado ressaltou ainda que, apesar de Dr. Jairinho ter se formado em medicina, ele não exerceu a profissão e, por isso, optou pelo rápido socorro ao hospital.

Já o pai da criança afirmou ter recebido uma ligação de madrugada avisando sobre o estado de saúde do menino em um hospital particular na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio, e que foi direto para o local. 

De acordo com Leniel, a mãe ficou desolada no hospital e Dr. Jairinho estava preocupado e tentou acompanhar o trabalho dos médicos. 

Investigação

Na quarta (17), a mãe da criança e o vereador Dr. Jairinho prestaram depoimento à polícia, mas não conversaram com a imprensa. Procurada, a Polícia Civil disse que a investigação da 16ª DP (Barra da Tijuca) está sob sigilo.

Divergência

O pai de Henry ainda comentou o trecho do documento do IML que relata que a criança havia dado entrada, sem vida, no Hospital Municipal Lourenço Jorge e, depois, transferida à unidade particular. No entanto, o hospital municipal não confirma a informação. E Leniel disse não ter sido informado sobre a transferência da criança. Sobre a confusão, a polícia explicou, em nota, que houve um erro no preenchimento do laudo e que a criança recebeu atendimento apenas no hospital particular.

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