Exame confirma que corpo encontrado em carro carbonizado é de embaixador grego
Diplomata Kyriakos Amiridis desapareceu no dia 26 de dezembro do ano passado
Rio de Janeiro|Do R7
A polícia confirmou que o DNA encontrado no carro carbonizado é do embaixador grego morto em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. De acordo com informações da DHBF (Delegacia de Homicídio da Baixada Fluminense), o resultado foi apontado por exames realizados na arcada dentária e restos mortais encontrados no veículo.
Ainda segundo a DHBF, a investigação da morte do diplomata segue em andamento. A polícia não descarta a possibilidade de ouvir a filha do embaixador que, de acordo com as investigações, esteve na residência da família minutos depois do crime. A menina de 10 anos está com a madrinha, que é prima da embaixatriz que está presa em Bangu, zona oeste do Rio. A mulher do embaixador, Françoise Oliveira, é suspeita de tramar a morte do diplomata junto ao amante e o primo dele.
O delegado responsável pelo caso pediu à Justiça a quebra do sigilo telefônico de todos os envolvidos na morte do diplomata. Os investigadores também vão colher material genético da mãe da vítima e fazer exame de DNA para confirmar se o corpo encontrado no carro é mesmo do embaixador da Grécia.
A DHBF (Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense) faz um trabalho de inteligência e cooperação com da Grécia para investigar o caso. Na tarde desta terça-feira (3), os agentes retornaram o local onde o carro do diplomata foi encontrado embaixo de um viaduto no Arco Metropolitano, em Nova Iguaçu. O veículo estava destruído e o corpo da vítima, carbonizado.
Os três suspeitos de envolvimento na morte de Kyriakos Amiridis continuam presos após terem a prisão temporária de 30 dias expedida pela Justiça.
O policial militar Sergio Gomes Moreira Filho, que trabalhava como segurança da família, era amante da mulher do embaixador. Em depoimento, ele relatou que estrangulou o diplomata após uma discussão. Mas a versão não convenceu os investigadores que acreditam que a vítima tenha sido morta a golpes de faca. O primo do policial teria ajudado a retirar o corpo de casa e depois carbonizá-lo dentro de um carro.