Família cobra conclusão de investigação de morte de Ágatha
Após 45 dias do crime, ainda não há respostas sobre de onde partiu o tiro que atingiu criança de 8 anos na comunidade da Fazendinha, na zona norte do Rio
Rio de Janeiro|Maria Eduarda Aloan, do R7*
Os pais da menina Ágatha Félix estiveram nesta terça-feira (5) na DH- Capital (Delegacia de Homicídios) da Capital na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro, para cobrar uma conclusão do caso. A família que saber de onde partiu o tiro que matou a criança de 8 anos.
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Ágatha foi atingida por uma bala perdida dentro de uma kombi na comunidade da Fazendinha, no Complexo do Alemão, na zona norte, em setembro deste ano.
Ela chegou a ser socorrida e levada para uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) no Alemão, e depois transferida ao Hospital Getúlio Vargas, onde foi operada durante cinco horas. Entretanto, Ágatha não resistiu aos ferimentos e morreu no dia seguinte.
Após o crime, o motorista da kombi afirmou que não havia tiroteio na comunidade e que apenas um PM fez um disparo. Já os policiais disseram ter revidado um ataque de suspeitos que estavam em uma motocicleta.
A Polícia Civil fez a reprodução simulada do caso na noite de 1º de outubro. Dos 11 policiais que estavam na comunidade no momento da morte de Ágatha, apenas dois resolveram participar da reconstituição. No entanto, todos os militares prestaram depoimentos na sede do MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro), na região central.
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O objetivo dos procuradores era confrontar informações obtidas na reconstituição com as versões apresentadas pelos policiais. As armas também foram recolhidas para perícia.
Em nota, a Polícia Civil disse que a investigação está sob sigilo.
*Estagiária do R7 sob supervisão de Bruna Oliveira