Fogo em hospital: polícia investiga mortes como homicídio culposo
Delegado responsável pelo caso confirmou que funcionários da unidade já começaram a prestar depoimento sobre acidente com 11 vítimas fatais
Rio de Janeiro|Bruna Oliveira, do R7, com Record TV Rio
A Polícia Civil investiga as 11 mortes no incêndio no Hospital Badim, em princípio, como homicídio culposo (quando não há intenção de matar). A informação foi confirmada pelo delegado Roberto Ramos, da 18ª DP (Praça da Bandeira), na noite de sexta-feira (13).
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O delegado responsável pelo caso confirmou que funcionários da unidade já começaram a prestar depoimento. Nos próximos dias, Ramos espera ouvir trabalhadores que atuam na manutenção do prédio para esclarecer as causas do acidente.
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Pela manhã, agentes estiveram no hospital que foi atingido pelas chamas na noite da última quinta (12). No entanto, os peritos não conseguiram acessar o subsolo, onde o fogo teria iniciado em razão de um curto-circuito em um gerador, devido ao local estar inundado. Com isso, a perícia só deve ser concluída no sábado (14).
No local, os policiais recolheram equipamentos do circuito interno do Hospital Badim. O objetivo é verificar se as imagens captadas registraram o início do incêndio no prédio.
Até o momento, já se sabe que houve duas quedas de energia antes do acidente. Segundo a direção do hospital, 103 pacientes estavam internados no Badim quando o fogo começou. Durante o incêndio, 77 pessoas foram transferidas às pressas para instituições de saúde e outras 15 retornaram para casa. Além disso, ao menos 20 funcionários e acompanhantes seguem internados.