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Rio sob intervenção

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Intervenção federal no RJ completa um mês nesta sexta-feira

Segurança pública do Estado está sob comando dos militares, o que não foi suficiente até agora para conter escalada da violência

Rio de Janeiro|Do R7

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A intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro completa um mês nesta sexta-feira (16), mas a violência continuou
O episódio mais recente foi o assassinato da vereadora carioca Marielle Franco (PSOL), na noite de quarta-feira (14), no Estácio, região central do Rio. O carro em que ela estava foi alvejado por tiros de pistola. O motorista do veículo, Anderson Pedro Gomes, também foi morto. Uma assessora sobreviveu
A intervenção foi anunciada pelo presidente Michel Temer (PMDB) logo após o Carnaval. Segundo o próprio governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (MDB), o Estado falhou na segurança durante o feriado
Na madrugada do dia 20 de fevereiro, a Câmara dos Deputado aprovou, por 320 votos contra 72, o decreto de intervenção federal. Com a medida em vigor, propostas de emenda à Constituição, como a reforma da Previdência, por exemplo, ficam impedidas de ser votadas
No dia seguinte, o texto foi para o Senado, onde foi aprovado com 55 votos favoráveis
Imediatamente, Temer nomeou o general Walter Souza Braga Netto, até então comandante Militar do Leste, para chefiar a segurança no Rio. Ele chegou a dizer que o Rio de Janeiro "será um laboratório para o Brasil"
No dia seguinte à assinatura do decreto de intervenção, o governo já anunciou a criação do Ministério Extraordinário da Segurança Pública, que passou a ser chefiado pelo então ministro da Defesa, Raul Jungmann (à esquerda)
O general Richard Fernandez Nunes foi nomeado, em 27 de fevereiro, para ocupar o cargo de secretário de Segurança Pública do Rio
O general Braga Netto afirmou que as Forças Armadas não iriam ocupar comunidades. Porém, militares liberaram acessos da Vila Kennedy no começo do mês e traficantes fecharam as ruas no mesmo dia
Também na Vila Kennedy, um tiroteio entre policiais e traficantes terminou com um suspeito morto no último domingo (11)
Na semana passada, um policial militar foi morto a tiros por um homem disfarçado de morador de rua

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A intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro completa um mês nesta sexta-feira (16), mas a violência continuou
O episódio mais recente foi o assassinato da vereadora carioca Marielle Franco (PSOL), na noite de quarta-feira (14), no Estácio, região central do Rio. O carro em que ela estava foi alvejado por tiros de pistola. O motorista do veículo, Anderson Pedro Gomes, também foi morto. Uma assessora sobreviveu
A intervenção foi anunciada pelo presidente Michel Temer (PMDB) logo após o Carnaval. Segundo o próprio governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (MDB), o Estado falhou na segurança durante o feriado
Na madrugada do dia 20 de fevereiro, a Câmara dos Deputado aprovou, por 320 votos contra 72, o decreto de intervenção federal. Com a medida em vigor, propostas de emenda à Constituição, como a reforma da Previdência, por exemplo, ficam impedidas de ser votadas
No dia seguinte, o texto foi para o Senado, onde foi aprovado com 55 votos favoráveis
Imediatamente, Temer nomeou o general Walter Souza Braga Netto, até então comandante Militar do Leste, para chefiar a segurança no Rio. Ele chegou a dizer que o Rio de Janeiro "será um laboratório para o Brasil"
No dia seguinte à assinatura do decreto de intervenção, o governo já anunciou a criação do Ministério Extraordinário da Segurança Pública, que passou a ser chefiado pelo então ministro da Defesa, Raul Jungmann (à esquerda)
O general Richard Fernandez Nunes foi nomeado, em 27 de fevereiro, para ocupar o cargo de secretário de Segurança Pública do Rio
O general Braga Netto afirmou que as Forças Armadas não iriam ocupar comunidades. Porém, militares liberaram acessos da Vila Kennedy no começo do mês e traficantes fecharam as ruas no mesmo dia
Também na Vila Kennedy, um tiroteio entre policiais e traficantes terminou com um suspeito morto no último domingo (11)
Na semana passada, um policial militar foi morto a tiros por um homem disfarçado de morador de rua

A intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro completa um mês nesta sexta-feira (16), mas a violência continuou

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