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PMs do RJ já mataram ao confundir furadeira e peça de moto com armas; relembre casos

A morte de dois jovens na Pavuna, zona norte do Rio, reacende a discussão sobre o preparo dos PMs

Rio de Janeiro|Do R7

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Thiago e Jorge Lucas morreram nesta quinta-feira (30) após um sargento da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro confundir um macaco hidráulico com uma arma de fogo. Nos últimos anos, erros parecidos já custaram a vida de outros inocentes, como Gleberson, Alan e Hélio. Relembre os casos
Thiago Guimarães e Jorge Lucas Martins estavam em uma moto com um macaco hidráulico quando um disparo de fuzil atingiu os dois jovens pelas costas. A Polícia Militar do Rio informou que um sargento reconheceu que houve um "erro de avaliação" dele ao efetuar disparo
Após a morte dos jovens, um ônibus da linha 372 foi atacado. Antes de atacar o ônibus, alguns jovens obrigaram os passageiros e motorista a saírem do coletivo. Na saída, o condutor teve um pertence roubado e correu para longe do local em que o ônibus estava estacionado. Com a chegada da PM, o grupo se dispersou. Os militares tiveram que usar o próprio extintor de incêndio do ônibus para controlar as chamas
No enterro de Jorge Lucas, na tarde desta sexta-feira (30), amigos e parentes estenderam uma faixa onde estava escrito que "macaco não é arma, mototáxi não é bandido". Os jovens seriam mototaxistas na comunidade
Em fevereiro de 2014, dois jovens foram mortos em Rocha Miranda, na zona norte do Rio. Segundo os parentes dos mototaxistas Gleberson Nascimento Alves, de 28 anos, e Alan de Souza Pereira, de 20 anos, ambos eram inocentes e foram alvos de disparos porque os PMs confundiram uma peça de moto que eles carregavam com uma arma. Uma mulher, que não quis se identificar, contou à reportagem da Record que, após perceber o equívoco, os policiais tentaram forjar um tiroteio. O Ministério Público do Rio de Janeiro denunciou três policiais militares suspeitos por homicídio qualificado, lesão corporal leve e perigo à vida
No dia 19 de maio de 2010, um policial militar do Bope (Batalhão de Operações Especiais) matou um morador do Andaraí, na zona norte do Rio de Janeiro. O homem, identificado como Hélio Ribeiro, de 46 anos, segurava uma furadeira e foi atingido depois de ir até a janela do seu apartamento. O fiscal de supermercado deixou mulher e dois filhos
Os policiais confundiram o equipamento com uma metralhadora e fizeram disparos contra a vítima, que não resistiu aos ferimentos e morreu. O policial, que estava havia 10 anos no Bope, foi indiciado por homicídio doloso (quando há intenção de matar)
Na ocasião da morte, o secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, classificou como "erro grave" e "erro irreparável" a ação do PM. No dia do enterro de Hélio, moradores do Andaraí ergueram faixas e classificaram a ação como covarde
Policiais do Rio de Janeiro analisaram a pedido da reportagem do R7 o episódio da morte de Hélio Ribeiro. Na avaliação dos policiais, o agente do Bope poderia ter avaliado melhor a situação antes de atirar. Entretanto, alguns ponderaram que o erro pode ter sido uma fatalidade. 

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Thiago e Jorge Lucas morreram nesta quinta-feira (30) após um sargento da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro confundir um macaco hidráulico com uma arma de fogo. Nos últimos anos, erros parecidos já custaram a vida de outros inocentes, como Gleberson, Alan e Hélio. Relembre os casos
Thiago Guimarães e Jorge Lucas Martins estavam em uma moto com um macaco hidráulico quando um disparo de fuzil atingiu os dois jovens pelas costas. A Polícia Militar do Rio informou que um sargento reconheceu que houve um "erro de avaliação" dele ao efetuar disparo
Após a morte dos jovens, um ônibus da linha 372 foi atacado. Antes de atacar o ônibus, alguns jovens obrigaram os passageiros e motorista a saírem do coletivo. Na saída, o condutor teve um pertence roubado e correu para longe do local em que o ônibus estava estacionado. Com a chegada da PM, o grupo se dispersou. Os militares tiveram que usar o próprio extintor de incêndio do ônibus para controlar as chamas
No enterro de Jorge Lucas, na tarde desta sexta-feira (30), amigos e parentes estenderam uma faixa onde estava escrito que "macaco não é arma, mototáxi não é bandido". Os jovens seriam mototaxistas na comunidade
Em fevereiro de 2014, dois jovens foram mortos em Rocha Miranda, na zona norte do Rio. Segundo os parentes dos mototaxistas Gleberson Nascimento Alves, de 28 anos, e Alan de Souza Pereira, de 20 anos, ambos eram inocentes e foram alvos de disparos porque os PMs confundiram uma peça de moto que eles carregavam com uma arma. Uma mulher, que não quis se identificar, contou à reportagem da Record que, após perceber o equívoco, os policiais tentaram forjar um tiroteio. O Ministério Público do Rio de Janeiro denunciou três policiais militares suspeitos por homicídio qualificado, lesão corporal leve e perigo à vida
No dia 19 de maio de 2010, um policial militar do Bope (Batalhão de Operações Especiais) matou um morador do Andaraí, na zona norte do Rio de Janeiro. O homem, identificado como Hélio Ribeiro, de 46 anos, segurava uma furadeira e foi atingido depois de ir até a janela do seu apartamento. O fiscal de supermercado deixou mulher e dois filhos
Os policiais confundiram o equipamento com uma metralhadora e fizeram disparos contra a vítima, que não resistiu aos ferimentos e morreu. O policial, que estava havia 10 anos no Bope, foi indiciado por homicídio doloso (quando há intenção de matar)
Na ocasião da morte, o secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, classificou como "erro grave" e "erro irreparável" a ação do PM. No dia do enterro de Hélio, moradores do Andaraí ergueram faixas e classificaram a ação como covarde
Policiais do Rio de Janeiro analisaram a pedido da reportagem do R7 o episódio da morte de Hélio Ribeiro. Na avaliação dos policiais, o agente do Bope poderia ter avaliado melhor a situação antes de atirar. Entretanto, alguns ponderaram que o erro pode ter sido uma fatalidade. 

Thiago e Jorge Lucas morreram nesta quinta-feira (30) após um sargento da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro confundir um macaco hidráulico com uma arma de fogo. Nos últimos anos, erros parecidos já custaram a vida de outros inocentes, como Gleberson, Alan e Hélio. Relembre os casos

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