Grupo faz novo protesto por morte de jovem de 17 anos no Rio

Um grupo fez um novo protesto nas ruas do bairro do Colégio,na zona norte do Rio de Janeiro, pela morte de Kelvin Gomes Cavalcante, de 17 anos, após o enterro do jovem no Cemitério de Irajá, na mesma região, na tarde desta sexta-feira (11).

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O motorista Marcos Paulo de Lima Rodrigues, que teve o ônibus atingido por manifestantes, lamentou o ocorrido:

"O prejuízo vai ser para eles (manifestantes), porque é menos um ônibus rodando. A empresa vai ficar com medo de colocar carro na linha", disse o motorista.

Por meio das redes sociais, o COR (Centro de Operações Rio) informou que a manifestação provocou a interdição na estrada do Colégio entre a avenida Pastor Martin Luther King Jr. e a avenida Monsenhor Félix, ambas na zona norte.

O caso 

Testemunhas contaram que Kelvin estava em uma barbearia quando foi baleado na noite de quinta-feira (10). Elas viram que um ocupante de uma motocicleta passou atirando pela comunidade Para-Pedro.

Incialmente, havia a informação entre policiais e suspeitos, mas o pai do jovem afirmou que o filho foi vítima de execução.

“Falaram que foi bala perdida, mas não foi. Disseram que ele levou seis tiros, então foi uma execução. Não tem como dizer que uma bala perdida pegou meu filho”, disse ele.

Moradores afirmaram que militares do 41º BPM (Irajá) também entraram atirando na comunidade. No total, cinco pessoas foram baleadas e um suspeito morreu em confronto com a polícia.

Segundo a Polícia Militar, o principal suspeito de provocar um clima de insegurança na região é um homem que saiu recentemente da cadeia. Ele está sendo procurado, e a identidade dele ainda não foi revelada.

A DHC (Delegacia de Homicídios da Capital) instaurou um inquérito para investigar a morte do jovem e testemunhas e familiares serão ouvidos.