Investigadores dizem que polícia finalizou inquérito de Anderson
Segundo informações da Record TV Rio, Polícia Civil aguarda posicionamento do STF (Supremo Tribunal Federal) sobre imunidade parlamentar de Flordelis
Rio de Janeiro|Lucas Ferreira, do R7* com Record TV Rio
Investigadores da DHNSGI (Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí) teriam finalizado o inquérito do assassinato de Anderson do Carmo, marido da deputada federal Flordelis (PSD-RJ), segundo apuração da Record TV Rio.
Os agentes da Polícia Civil chegaram aos autores dos disparos e às motivações do crime. A instituição estaria aguardando apenas o posicionamento do STF (Supremo Tribunal Federal) sobre a imunidade parlamentar de Flordelis para divulgar os resultados do inquérito.
“A grande preocupação da família Anderson do Carmo é do caso vir a se tornar um caso Marielle, um caso Celso Daniel, em São Paulo, que até hoje não resposta, não tem solução”, disse o advogado da família do pastor, Ângelo Máximo.
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A morte de Anderson completa um mês nessa terça-feira (16). Até o momento dois dos 55 filhos do casal - quatro biológicos e 51 adotivos - foram presos como suspeitos do assassinato do pastor.
Para Michelle do Carmo, irmã de Anderson, quem executou o pastor foi um dos moradores da casa onde ele foi morto, em Pendotiba, Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro.
“Na minha opinião, hoje, vendo tudo que está acontecendo e o que aconteceu com ele [Anderson], o mandante do crime está dentro da casa e as pessoas que fizeram as coisas com ele estão dentro da casa”, contou Michelle em entrevista à Record TV Rio.
"Dor é enorme pela perda e pelas calúnias", afirma Flordelis
“Meu irmão nunca acreditou que as pessoas poderiam fazer mal para ele. Ele morreu ajudando as pessoas”, concluiu a irmã de Anderson.
O R7 procurou a assessoria de Flordelis para se pronunciar sobre as falas de Michelle, mas não obteve retorno até a publicação da matéria. O site mantém o espaço aberto para manifestação dos citados.
Em nota, a Polícia Civil informou que o caso segue sob sigilo.
*Estagiário do R7, sob supervisão de PH Rosa