Juíza nega pedidos de liberdade de defesas de Adriana Belém e outros três presos
Delegada foi detida com R$ 1,8 mi em casa durante operação contra esquema de exploração de máquinas caça-níqueis no Rio
Rio de Janeiro|Do R7, com Record TV Rio
A Justiça do Rio de Janeiro negou, nesta segunda-feira (23), os pedidos de liberdade feitos pelas defesas da delegada Adriana Belém, do delegado Marcos Cipriano e de outros dois presos em uma operação contra um esquema de jogos de azar no Rio de Janeiro.
O juiz Marcello Rubioli, da 1ª Vara Criminal Especializada, considerou que os advogados não comprovaram qualquer fato que alterasse o panorama de provas atual.
Além disso, o magistrado afirmou que não há possibilidade de substituir as prisões por medidas cautelares, uma vez que as justificativas para as prisões preventivas ainda se mantêm.
Adriana foi presa no último dia 10, por suspeita de lavagem de dinheiro, após ser alvo de uma ação de busca e apreensão em sua casa na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. No imóvel, a polícia encontrou quase R$ 2 milhões em dinheiro.
Segundo informações da Record TV Rio, a defesa dela alegou que o dinheiro é referente à venda de um imóvel e também fruto de ações nas redes sociais.
A delegada é apontada como colaboradora de um esquema de exploração de máquinas caça-níqueis, que seria liderado pelo contraventor Rogério de Andrade. De acordo com as investigações, entre os integrantes do grupo, está o PM reformado Ronnie Lessa, acusado de ter matado a vereadora Marielle Franco.
Marcos Cipriano foi preso no mesmo dia. Segundo as investigações, ele intermediou um encontro entre Adriana e Ronnie, no qual um caminhão com mais de 80 máquinas caça-níqueis teriam sido liberadas para utilização em um estabelecimento de jogos de azar.
Os delegados negaram as acusações.
O R7 tentou contato com as defesas dos citados, mas ainda não teve retorno. O espaço está aberto para manifestação.