Justiça concede liberdade a empresário Rogério Andrade
Andrade foi preso no dia 13 de junho no prédio da Justiça Federal; ele é suspeito de exploração de máquinas de caça-níqueis na zona oeste do Rio
Rio de Janeiro|Juliana Valente, do R7*
O empresário Rogério Andrade deixou o presídio Pedrolino Werling de Oliveira na tarde desta sexta-feira (24), após decisão da Justiça do Rio de Janeiro. Preso desde junho, ele é suspeito de exploração de máquinas de caça-níqueis na zona oeste do Rio de Janeiro.
Andrade foi detidono dia 13 de junho no prédio da Justiça Federal, no centro do Rio, quando iria depôr em um caso julgado pela 4ª Vara Federal. Porém, ele acabou sendo preso por um outro processo, decorrente da operação Gladiador, realizada em 2006.
Na sentença, o juiz Guilherme Schilling determinou que o empresário não se ausente do Estado e mude de residência sem prévia autorização da VEP (Vara de Execuções Penais, além de ficar em casa, diariamente, a partir das 23h.
Andrade também não pode frequentar lugares passíveis de "reprovação social, tais como aqueles onde haja consumo excessivo de bebidas alcoólicas; onde haja venda de drogas ilícitas; casas de prostituição; prática de jogos proibidos e outros análogos".
Atentados
Em setembro de 2017, o empresário sofreu um atentadono bairro do Itanhangá, zona oeste do Rio. O crime, de acordo com a Polícia Militar, aconteceu quando ele chegava em casa, acompanhado da mulher. Na ocasião, ela foi baleada no braço e Andrade sofreu apenas escoriações.
Em 2010, Andrade sofreu outro atentado quando estava em companhia do filho. O crime aconteceu em um cruzamento no bairro do Recreio dos Bandeirantes. Uma bomba foi colocada embaixo do veículo e o filho dele, Diogo Andrade, de 17 anos, estava ao volante do veículo. Quando deu partida no motor, o carro explodiu. O rapaz morreu na hora. Rogério de Andrade, que estava no banco do carona, sofreu vários ferimentos e teve de fazer uma cirurgia de reconstituição da face.
*Estagiária do R7, sob supervisão de Leonardo Martins