O ex-governador Sérgio Cabral foi condenado a mais 18 anos, nesta terça-feira (30), por corrupção passiva e ativa em contratos de fornecimento de merenda escolar e prisional. Com isso, a pena de Cabral chega a 215 anos e 11 meses.
Essa foi a nona condenação em primeira instância. Ele está preso desde novembro de 2016 e, ao todo, é réu em 29 processos.
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A denúncia do Ministério Público Federal também aponta Carlos Miranda e Luiz Carlos Bezerra como operadores financeiros no esquema que arrecadou cerca de 17 milhões entre 2007 e 2016.
De acordo com o documento do JFRJ (Justiça Federal do Rio de Janeiro), eles recebiam e repassavam propina vinda de Marco Antônio de Luca, sócio da Masan LTDA, principal empresa fornecedora dos serviços.
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A denúncia em análise é resultado das Operação Calicute e Eficiência, que revelou parte das ramificações da organização criminosa liderada pelo ex-governador.
Em nota, a defesa de Sérgio Cabral informou que vai recorrer dessa nova sentença, em especial por não concordar com a pena aplicada. De qualquer forma, a postura de auxiliar as autoridades serão mantidas.
*Estagiária do R7, sob supervisão de Ana Vinhas