Rio de Janeiro Justiça do Rio substitui ordem de prisão de Adriana Belém por medida cautelar

Justiça do Rio substitui ordem de prisão de Adriana Belém por medida cautelar

Delegada seguirá presa, no entanto, por outro mandado; ela foi detida após a polícia ter encontrado quase R$ 2 mi em sua casa

  • Rio de Janeiro | Da Agência Brasil

Adriana foi presa com quase R$ 2 mi em sua casa

Adriana foi presa com quase R$ 2 mi em sua casa

Reprodução/Redes sociais

A Justiça do Rio de Janeiro decidiu substituir uma das ordens de prisão contra a delegada Adriana Belém por medidas cautelares, com o uso de tornozeleira eletrônica. No entanto, ela ainda ficará presa por outro pedido de prisão preventiva decretada na Operação Calígula, por corrupção.

A decisão foi tomada na noite desta segunda-feira (5) pelo juiz Marcello Rubioli, da 1ª Vara Criminal Especializada do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. A substituição por medida cautelar diz respeito à denúncia de lavagem de dinheiro – a delegada foi detida em maio com R$ 1,8 milhão em casa.

Na decisão, o juiz ratificou o recebimento da denúncia pelo crime de lavagem de dinheiro. E, ao analisar o pedido da defesa de Adriana Belém para a revogação da prisão, concluiu que as medidas cautelares devem ser suficientes para a salvaguarda da prova e da ordem pública.

Entre as providências aplicadas estão afastamento das funções de delegada, suspensão do porte de arma, proibição de frequentar qualquer unidade da Secretaria de Polícia Civil, impossibilidade de assumir qualquer cargo em comissão, proibição de se ausentar do estado sem autorização e de manter contato com testemunhas, recolhimento domiciliar noturno e uso de tornozeleira eletrônica.

Operação Calígula

A Operação Calígula, de acordo com o Ministério Público do Rio de Janeiro, reprimiu ações da organização criminosa liderada pelo contraventor Rogério Costa de Andrade Silva, conhecido como Rogério de Andrade, e seu filho Gustavo de Andrade e integrada por outras pessoas, incluindo o sargento da Polícia Militar reformado Ronnie Lessa, denunciado como o executor do homicídio da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes.

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