Justiça nega liberdade para suspeito de matar ex-namorada na Austrália
Homem está preso desde julho quando foi localizado pela Polícia Civil Rio de Janeiro na casa de parentes, em Botafogo, na zona sul
Rio de Janeiro|Bruna Oliveira, do R7
A Justiça do Rio negou, na terça-feira (23), o pedido de liberdade para o suspeito de matar a ex-namorada, Cecília Müller Haddad. O crime aconteceu em abril, em Sidney, na Austrália, onde a vítima morava e trabalhava.
O suspeito está preso desde julho quando foi localizado pela Polícia Civil na casa de parentes, em Botafogo, na zona sul do Rio.
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Em setembro, o juiz Daniel Werneck Cotta, da 2ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, começou a ouvir testemunhas de acusação no caso. Na primeira audiência, o delegado da Divisão de Homicídios do Rio, o pai de Cecília Müller Haddad e a atual mulher dele prestaram depoimento.
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Relembre o caso
O corpo de Cecília foi encontrado no rio Lane Cove, em Sidney, no dia 29 de abril. A morte dela foi tratada como “suspeita” pela polícia local.
Em maio, a família da vítima acionou a Delegacia de Homicídios. Os investigadores então ouviram parentes e fizeram uma análise pericial de documentos fornecidos por eles.
Além de apontar a autoria do crime, a DH Capital constatou a causa da morte por asfixia mecânica pela constrição do pescoço com as mãos.
O suspeito retornou ao Brasil na mesma época em que a vítima desapareceu na Austrália. O acusado não assumiu o crime.
Assista ao vídeo sobre a prisão do suspeito: