Justiça nega pedido de prisão dos pais do menino que morreu após cair de prédio no Rio
Por outro lado, o magistrado autorizou a apreensão dos telefones do casal e de um primo da criança, além da quebra dos sigilos
Rio de Janeiro|Do R7, com Record TV Rio
A Justiça negou o pedido de prisão dos pais do menino Hallan, de 7 anos, que morreu após ter caído do 4º andar de um prédio em Vila Isabel, na zona norte do Rio.
Entre as justificativas, o juiz Marcelo de Sá Batista, da 14ª Vara Criminal da Capital, afirmou que a prisão é uma medida de exceção e a perda de um ente querido já seria uma punição aos investigados.
Por outro lado, o magistrado autorizou a apreensão dos telefones do casal e de um primo da criança, além da quebra dos sigilos, para apurar as responsabilidades no caso.
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O acidente ocorreu no dia 28 de fevereiro. Segundo os policiais militares que atenderam à ocorrência, o menino estava sozinho em casa com um irmão, de 9 anos.
De acordo com a apuração da polícia, no dia do incidente, a mãe saiu para um passeio pela manhã e deixou as crianças com o sobrinho até que o pai chegasse para buscá-los. No entanto, houve um atraso, e as crianças ficaram no imóvel sem a presença de um responsável.
A Justiça também determinou que a Vara da Infância tome conhecimento do caso para apurar se outras crianças estão em risco e adotar as medidas necessárias.