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Justiça rejeita acusação do MP contra Adriano por associação para o tráfico

O jogador não terá o passaporte retido e poderá acertar contrato com clube francês

Rio de Janeiro|Do R7

Adriano negocia para defender o Le Havre, da 2ª divisão francesa
Adriano negocia para defender o Le Havre, da 2ª divisão francesa

A 29ª Vara Criminal do TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro) rejeitou a acusação apresentada pelo MPRJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) contra o jogador Adriano por associação para o tráfico de drogas. O atleta não terá o passaporte retido, como havia recomendado o MP, e está livre para acertar contrato com o Le Havre, clube da segunda divisão francesa. As negociações foram adiantadas nesta semana.

O MPRJ entregou à Justiça uma denúncia na última terça-feira (4) acusando o jogador de ter comprado duas motos em nome da mãe do traficante Mika em 2008. Na época, Mika era o chefe da venda de drogas na Vila Cruzeiro, na zona norte do Rio, comunidade onde Adriano cresceu.

Ainda de acordo com o Ministério Público, as motos foram usadas por traficantes daquela favela. Adriano, segundo a promotoria, tinha consciência de que estava ajudando o tráfico e, assim, se associou para a venda de drogas.

Na quarta-feira (5), os advogados Raphael Mattos e Ary Bergher, que defendem Adriano, afirmaram que o jogador jamais deu de presente uma moto para o traficante Mika. Na verdade, segundo eles, o atleta teve seu nome usado por uma terceira pessoa, que teria falsificado a assinatura dele para comprar uma moto para o criminoso.

Os advogados afirmaram ainda que houve “excesso acusatório” do MPRJ, já que, em 2008, o atacante sequer foi indiciado pela Polícia Civil.

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