Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Justiça torna réu sargento que matou vizinho em São Gonçalo

Durval Teófilo Filho foi assassinado a tiros após ser confundido com assaltante quando voltava do trabalho para casa, em Colubandê

Rio de Janeiro|Victor Tozo, do R7*

Durval foi morto quando voltava para casa
Durval foi morto quando voltava para casa Durval foi morto quando voltava para casa

A Justiça do Rio aceitou, nesta sexta-feira (18), a denúncia do Ministério Público contra o sargento da Marinha Aurélio Alves Bezerra, que agora se tornou réu pela morte do vizinho, Durval Teófilo Filho, em São Gonçalo, na região metropolitana.

Na decisão, a juíza Juliana Grillo El Jaick, da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, considerou que a denúncia do MP preencheu todos os requisitos indispensáveis para que o responsável pelo crime seja punido.

A magistrada também acatou a solicitação do MP para que a viúva de Durval, Luziane Teófilo, atue como assistente de acusação no julgamento.

O documento do MP destacou que o homicídio de Durval foi cometido por motivo torpe e sem chance de defesa da vítima, que o autor, em depoimento, disse ter confundido com um assaltante. De acordo com a denúncia, Bezerra assumiu o risco de matar o vizinho ao efetuar os disparos.

Publicidade

O crime

Durval tinha 38 anos e trabalhava como repositor de supermercado. No último dia 2, ele voltava do serviço para casa, no bairro Colubandê, quando foi atingido por três tiros após mexer em sua mochila para procurar uma chave.

Autor dos disparos, Bezerra disse à polícia que, ao ver Durval se aproximando, acreditou que se tratava de um assalto e efetuou o primeiro disparo ainda de dentro do carro. Depois, saiu do veículo e atirou mais duas vezes e só então viu que se tratava de seu vizinho.

Publicidade

Inicialmente, o sargento havia sido indiciado pela DHNSG (Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí) por homicídio culposo, quando não há intenção de matar.

O MP-RJ pediu à Justiça que a tipificação do crime fosse alterada para homicídio doloso, quando há intenção de matar, e a solicitação foi acatada.

Publicidade

Durval foi sepultado no último dia 4 no cemitério São Miguel, em São Gonçalo. Além da esposa, ele deixou uma filha de 6 anos.

*Estagiário do R7, sob supervisão de Odair Braz Jr.

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.