Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Laudo confirma que jovem morreu estrangulado em hipermercado

Exame cadavérico apontou asfixia como causa da morte. Mãe da vítima presenciou crime e será ouvida pela polícia nesta terça-feira (19)

Rio de Janeiro|Rayssa Motta, do R7*

Pedro foi imobilizado com um "mata-leão"
Pedro foi imobilizado com um "mata-leão" Pedro foi imobilizado com um "mata-leão"

O laudo do IML (Instituto Médico Legal) confirmou que Pedro Gonzaga morreu asfixiado por estrangulamento. O jovem de 19 anos sofreu duas paradas cardiorrespiratórias após ser imobilizado por um segurança em um hipermercado na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. 

O vigilante foi preso em flagrante e indiciado por homicídio culposo (quando não há intenção de matar). No entanto, segundo a Polícia Civil do Rio, ele ainda pode ser indiciado por homicídio doloso ou dolo eventual.

Leia também

"O delegado de plantão entendeu que não houve a intenção de matar. Entretanto, a investigação tem 30 dias para ser concluída. Se, nesse período, nós entendermos que existe um dolo, mesmo que eventual, ou seja, que o segurança assumiu o risco em produzir a morte desse rapaz, ele poderá responder por homicídio doloso qualificado, com uma pena prevista de 20 a 30 anos", explicou o delegado Antônio Ricardo, responsável pela investigação do caso.

Nesta terça-feira (19), os seguranças do hipermercado serão ouvidos novamente. A mãe do rapaz, Dona Dinalva, também vai prestar depoimento na DH-Capital (Delegacia de Homicídios da Capital). Ela presenciou o momento em que o filho foi contido pelo vigilante com o golpe conhecido como "mata-leão". Abalada, ela passou mal e não teve condições de ir ao enterro do jovem no sábado (16).

Publicidade

Manifestação

Representantes de grupos negros, personalidades e amigos de Pedro se reuniram, no domingo (17), em frente ao hipermercado para protestar contra o racismo e pedir justiça pela morte do jovem

Publicidade

Frases como “Vidas negras importam” e “Minha cor não é crime” estampavam os cartazes colados na grade de proteção do estabelecimento.

"O racismo mata todos os dias e a gente precisa usar nossa voz para alertar as pessoas. Você não precisa ser negro para combater o rascimo, só precisa ter humanidade", defendeu a atriz Aline Borges.

*Estagiária do R7, sob supervisão de Raphael Hakime

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.